O presidente da Confederação Brasileira de Vôlei para Deficientes (CBVD), Amauri Ribeiro, classificou como um "mal-entendido" a cobrança de quase R$ 1 milhão feita pelo Ministério do Esporte a ele. O valor é referente a um convênio assinado em 2010 com a Associação Brasileira de Voleibol Paralímpico (ABVP) presidida por Amauri à época. O débito inicial com a pasta era de R$ 554.636,98, mas, com a correção, a pendência saltou para R$ 960.900,17.
Em nota à imprensa, Amauri afirmou que esteve no Ministério do Esporte e que a "confusão foi causada pela mudança de endereço da entidade". O pasta, no entanto, não confirmou o encontro com Amauri.
Segundo o presidente da CBVD, o processo será reaberto para a inclusão dos documentos pendentes. Desde 2012, o ministério tenta receber a dívida. A pasta chegou a publicar edital de notificação no Diário Oficial da União alegando que Amauri "se encontra em locais incertos e não sabidos".
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Nesta sexta-feira, o ex-jogador, campeão olímpico em 1992 e prata em 1984, rebateu o ministério. "Estranho apenas o fato de eu não ter sido procurado na minha casa, pois meu endereço e telefones residenciais são os mesmos há 20 anos", disse.