A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) parece não ter se empolgado com a proposta de Bernie Ecclestone de que a Fórmula 1 deveria criar um campeonato para as mulheres, como um modo de atrair mais atenção do público. Ao menos foi o que deu a entender uma dirigente da entidade.
"A ideia de uma competição só para mulheres não é algo que será instituído sem debate a uma análise adequada", disse, nesta quinta-feira à Associated Press, Michel Mouton, ex-piloto de rali e presidente da comissão da FIA para mulheres no automobilismo.
Além disso, a ex-piloto destacou que as mulheres têm condições de competir em igualdade com os homens. "Mas a partir da minha própria experiência como uma piloto, eu realmente acredito que as mulheres querem competir em pé de igualdade com os homens. Elas provaram ao longo das décadas isto é possível, mesmo que apenas algumas".
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Em comentários para a imprensa britânica nos últimos dias, Ecclestone disse que um campeonato feminino seria "uma vitrine" que "atrairia muita atenção e publicidade e provavelmente muitos patrocinadores".
Atualmente, a Fórmula 1 conta com duas pilotos de desenvolvimento: a escocesa Susie Wolff, de 32 anos, na Williams, e a espanhola Carmen Jordá, de 26 anos, na Lotus. Apenas cinco mulheres já participaram de provas da categoria: Maria Teresa de Filippis, Lella Lombardi, Divina Galica, Desire Wilson e Giovanna Amati.