Uma aula de basquete. Assim pode ser classificada a atuação do Flamengo no primeiro jogo da final do NBB. Jogando na HSBC Arena, na Barra da Tijuca, o Rubro-Negro não perdeu a chance de fazer o dever de casa e passou sem dificuldades pelo Bauru por 91 a 69.
O time do técnico José Neto como um todo teve grande atuação. Benite (16 pontos), Marquinhos, Laprovittola e Olivinha (15 pontos) foram os grandes destaques. Já pelo lado de Bauru, Fisher foi quem acabou se salvando da péssima atuação. Ele foi o cestinha com 20 pontos.
O segundo jogo acontece neste sábado, às 10h, no Ginásio Neusa Galetti, em Marília. Se vencer, o Flamengo fatura o quarto título do NBB. Se Bauru triunfar, o terceiro e decisivo jogo acontece no dia 6 de junho no mesmo local e horário.
Leia mais:
Londrina Bristlebacks busca título Brasileiro no futebol americano
Time de vôlei dos EUA sofre boicote e atrai polêmica sobre participação de transgêneros em esportes
Corrida Pedestre reúne mais de 400 participantes em Alvorada do Sul
Hortência diz que não trabalhará no COB e pede mudança profunda no basquete
O JOGO
Apoiado pela torcida (5.616 presentes), o Flamengo começou a partida muito focado. Apesar da troca inicial de cestas entre as duas equipes, o Rubro-Negro se mostrou muito efetivo no ataque e principalmente na defesa. É possível afirmar que os primeiros cinco minutos da equipe de José Neto foram perfeitos.
Marquinhos era o mais efetivo, mas Laprovittola, Olivinha, Beníte e Meyinsse contribuiram com rebotes e assistências, que obrigaram Guerrinha a perdir tempo com 18 a 8. Apesar de uma relativa melhora do Bauru, o Fla manteve a vantagem ao fim do primeiro quarto: 28 a 18.
O segundo período começou com muitos erros de ambos os lados. Enquanto Guerrinha manteve praticamente o quinteto titular em quadra (Gui Deodato fora), Neto voltou apenas com a dupla de armadores.
A principal dificuldade do Bauru eram as tentativas erradas com os pivôs no garrafão e a falta de rebote. A bola parecia "queimar" na mão da equipe paulista. Em velocidade e com bom aproveitamento das bolas de três pontos, o Flamengo pavimentou uma vantagem maior e foi para o intervalo com 47 a 28.
A conversa no vestiário do técnico Guerrinha não surtiu efeito. Pior. O Bauru continuou o rodízio de erros ofensivo e baixa eficiência defensiva. Para piorar, Murilo acabou machucando o tornozelo. O Flamengo, que não tinha nada com isso, seguiu mantendo a eficiência em alta. Era arremessar que a bola caia. Com isso, a vantagem chegou a casa dos 36 pontos.
Completamente perdido, o Bauru tentou como pôde reduzir o massacre. Contudo, a equipe paulista foi para o último quarto com um prejuízo muito alto: 70 a 43. Com a partida ganha, o Flamengo realizou uma espécie de treino. A própria torcida deu uma esfriada no apoio. Tentanto amenizar o baile que levou, a equipe paulista lutou bravamente até o fim. Com os reservas, o Rubro-Negro manteve o ritmo forte e fechou o jogo em 91 a 69.
Agora, o Flamengo joga a pressão para o adversário, dono da melhor campanha na fase de classificação. O Bauru vai ter que provar, em Marília, que pode repetir um feito: vencer o Rubro-Negro duas vezes seguidas. No sábado o segundo capítulo será escrito.