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Henrique Barbosa lamenta ausência de atletas em assembleia da CBDA: 'Obscuro'

Agência Estado
29 set 2016 às 17:22
- Reprodução
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A Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) aprovou em Assembleia Geral Extraordinária, nesta quarta-feira, uma redução no poder de voz dos esportistas. A comissão de atletas, que tinha voto equivalente ao de um presidente de federação, passa a ter 1/6 de representação. Após a decisão, o nadador Henrique Barbosa lamentou a ausência dos atletas na reunião.

"Fico chateado de não ter nenhum representante nosso na votação, sou a favor de os clubes também terem representantes. Fica tudo obscuro. A Confederação só existe por causa dos atletas, está todo mundo naquela reunião trabalhando para os atletas e não tem uma voz ali para discutir ou olhar na cara de quem está votando. É lamentável", afirmou.

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Na última semana, a CBDA se viu envolvida em polêmica com a Justiça. O Ministério Público Federal entrou com uma ação contra o presidente Coaracy Nunes, no cargo desde 1988, e o diretor financeiro da entidade, Sérgio Ribeiro Lins de Alvarenga, por improbidade administrativa e suspeita de fraude em licitação. Os coordenadores técnicos de natação, Ricardo de Moura, e de polo aquático, Ricardo Gomes Cabral, também são réus.

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Para o nadador, que tem três Olimpíadas no currículo, as investigações são positivas para a modalidade. "O Ministério Público está começando a olhar para as confederações, já que teve um investimento muito grande para a Olimpíada. Isso é um dos maiores legados do Rio. Nós, nadadores, já sabíamos que algumas coisas estavam erradas, mas hoje está mais em evidência. A mudança não vai ser do dia para a noite, mas os próximos presidentes vão ter uma postura mais cautelosa."


A natação do Brasil deixou os Jogos Olímpicos do Rio sem medalhas. Bronze no Mundial de Piscina Curta de Dubai-2010 no revezamento 4x100m medley, Henrique cobrou planejamento da entidade nos próximos quatro anos e usou os Estados Unidos como parâmetro. Para sonhar com um futuro mais promissor, o atleta também destacou a necessidade de um intercâmbio de ideias entre os treinadores.

"Os Estados Unidos já definiram todas as datas até 2020. A gente não sabe nem quais são os critérios para o Mundial do ano que vem. Tem o Open em novembro e ninguém sabe se vai valer, a gente fica meio solto. Isso é reflexo de uma desorganização. No alto rendimento, o atleta e o técnico já deviam saber o que vai acontecer nos próximos quatro anos", cobra.


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