O jogador Deivid, reserva do São Bernardo, revelou ao jornal Folha de S.Paulo ter sido vítima de racismo na partida contra o MM/Londrina/Sercomtel na noite do último sábado (5) no ginásio Moringão.
O atleta teria sido chamado de "macaco" por torcedores que estavam próximos à quadra. A confusão começou no intervalo entre o segundo e o terceiro set, quando Deivid reagiu e os jogadores reservas começaram a bater boca com os torcedores que os chamavam para a briga.
Uma equipe de seguranças interveio e retirou os torcedores da arquibancada, para que fosse reiniciada a partida.
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Dirigentes do São Bernardo registraram boletim de ocorrência e prometem levar o caso à Confederação Brasileira de Voleibol (CBV).
O supervisor do Londrina, Luiz Roberto Maccagnan, afirmou em entrevista ao Bonde que espera um parecer da CBV para tomar alguma posição, o que deve acontecer até o início da próxima semana. "No relatório, o delegado do jogo diz que não ouviu nada, apenas reproduziu a versão dada pelos jogadores do São Bernardo. Eles querem nos prejudicar para a gente perder mando de jogo, já que estamos brigando diretamente por uma vaga no playoff", afirmou o supervisor.
Macagnan disse ainda que foi até o atleta para se desculpar, mas ele não teve reação. "Ele ficou quieto, estava bastante assustado. Ou ele realmente ficou traumatizado com o que ouviu ou pensou na besteira que teria inventado", declarou.