Nesta terça-feira, Jon Jones deu um passo importante para definir seu futuro. O ex-campeão dos meio-pesados, que está suspenso do UFC após se envolver em um acidente de trânsito, compareceu ao tribunal de Albuquerque, Novo México (EUA) para se declarar culpado pela confusão que cometeu em abril e foi foi sentenciado, juiz Charles Brown, a 18 meses de liberdade condicional.
"Assumo minha responsabilidade pelo o que ocorreu. Espero que tenha uma oportunidade para me redimir dos meus erros", garantiu o americano, que admitiu estar "envergonhado" com o que aconteceu à corte, segundo o site americano 'MMA Fighting'.
O lutador, nesse incidente, além de não socorrer uma mulher grávida e fugir da polícia, tinha drogas em sua posse. Dessa maneira, além da pena de 18 meses de liberdade condicional, ele também terá que cumprir 72 horas de palestras educacionais a crianças.
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Segundo a publicação do site americano, o presidente do Ultimate Dana White estava acompanhado toda a audiência para dar total apoio ao lutador, mas não quis dar nenhuma declaração.
Ainda neste ano, Jon Jones já tinha sido flagrado em exame antidoping por uso de cocaína, mas não recebeu nenhuma suspensão, por essa droga não ser considerada para melhorar rendimento. No entanto, após mais um erro do americano, o UFC decidiu afastá-lo por tempo indeterminado.
Jon Jones era o número um do ranking peso por peso do Ultimate e um dos atletas mais bem remunerados da organização. O lutador, de 28 anos, tem 21 vitórias e apenas uma derrota na carreira. Além disso, o americano defendeu por oito vezes o cinturão dos meio-pesados. A última vez que pisou no octógono foi em janeiro deste ano, no UFC 182, em Las Vegas (EUA), quando derrotou o compatriota Daniel Cormier por decisão unânime dos juízes.