A meta do COB de terminar os Jogos do Rio/2016 entre os 10 primeiros colocados no quadro de medalhas (levando em conta o total, não o número de ouros) está um pouco mais difícil de ser alcançada. Isso porque a IJF (Federação Internacional de Judô, na sigla em inglês) confirmou que o programa olímpico da modalidade em 2016 será o mesmo das últimas edições.
Isso significa que não foi aceita a ideia de incluir no Rio/2016 a disputa por equipes, que já existe nos Mundiais de Judô. Na edição passada (2013), no Rio, o Brasil ganhou prata no feminino e passou em branco no masculino. Mas, nos últimos seis Mundiais, a seleção ganhou cinco medalhas entre os homens.
A ideia era que a disputa por equipes entrasse no programa de 2016 com o argumento de que não haveria grande aumento no número de credenciais oferecidas pelo judô. Isso era importante porque o COI tem uma grande preocupação em não inflar o total de atletas na Olimpíada. Mas acabou prevalecendo a continuidade. No Rio serão 386 atletas, mesmo número de vagas oferecidas em Londres/2012. O Brasil vai com equipe completa e caberá à CBJ (Confederação Brasileira de Judô) indicar os 14 escolhidos.
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Além disso, também foi vetada a ideia de aumentar o limite de atletas por país nos Jogos. No Mundial do Rio, cada delegação pôde levar 18 atletas, sendo nove por gênero. Em quatro categorias (duas masculinas, duas femininas) foi permitido que cada país tivesse dois judocas, e não apenas um. A proposta, porém, não vingou para o Rio/2016, sendo mantido o limite de um atleta por país por categorias.
Considerando a grande chance que o Brasil tinha de conquistar medalhas por equipes tanto no masculino quanto no feminino, já são três as medalhas que o País perde a chance de ganhar na próxima Olimpíada. Isso porque, na quinta, a ISAF (Federação Internacional de Vela) confirmou que o pedido da presidente Dilma foi rejeitado e a classe Star não vai voltar aos Jogos. O Brasil já ganhou seis medalhas olímpicas neste barco.