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Magnano e Barbosa deixam seleção após fracasso olímpico no basquete

Agência Estado
23 ago 2016 às 16:08

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- Reprodução/CBB
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A frustrante campanha do basquete brasileiro na Olimpíada do Rio já provocou as duas primeiras vítimas. Nesta terça-feira, em nota publicada em seu site oficial, a Confederação Brasileira de Basquetebol (CBB) anunciou a saída do técnico da seleção masculina, Rubén Magnano, e da feminina, Antonio Carlos Barbosa, após ambas as equipes nem passarem da primeira fase.

O contrato dos dois treinadores, conforme já estava previsto, se encerra em 31 de agosto. Assim, segundo informou a CBB, eles não serão renovados. A entidade, porém, ainda não informou quem serão os substitutos.

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"São dois excelentes profissionais, medalhistas olímpicos e que deram sua contribuição para as equipes nacionais. Por isso, a Confederação agradece o profissionalismo e a dedicação de cada um. Como nos próximos meses não teremos nenhuma competição adulta, os substitutos serão definidos oportunamente", comentou Vanderlei Mazzuchini, diretor técnico da CBB.

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Vice-campeão do Mundial de Indianápolis, em 2002, e medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Atenas, em 2004, com a seleção argentina, Magnano foi contratado em janeiro de 2010 com a missão de tirar o basquete masculino brasileiro do ostracismo. E, no início, seu trabalho rendeu bons resultados. Após 16 anos, em Londres-2012, o Brasil voltou a disputar uma Olimpíada. Foi, ainda, sexto lugar no Mundial da Espanha, em 2014, e vencedor dos Jogos Pan-Americanos de Toronto, em 2015.

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Magnano, porém, sempre precisou lidar com uma série de desfalques. Atletas que estavam na NBA chegaram a recusar convocações. Anderson Varejão e Tiago Splitter, outros dois que atuam nos Estados Unidos, sofreram lesões e não disputaram o Rio-2016.


Se o treinador levou o Brasil de volta a uma Olimpíada, não conseguiu colocar o time no pódio de uma grande competição. Ele deixa a seleção após a decepcionante eliminação na primeira fase do Rio-2016.

Barbosa, por sua vez, bronze nos Jogos Olímpicos de 2000, voltou ao posto no final de dezembro, durante um momento conturbado da seleção feminina. Mas, depois de amenizar o clima, ele viu a equipe perder todos os seus jogos na Olimpíada do Rio.


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