O UOL Esporte divulgou a entrevista concedida pela jogadora Mari à revista 'Istoé 2016', que será vinculada nesta quinta-feira, a atleta comentou seu corte dos Jogos Olímpicos de Londres e detonou o técnico da seleção brasileira, José Roberto Guimarães.
"Fui injustiçada. Não tenho mais relacionamento com ele e não faço a menor questão de ter. Não estou pensando em seleção. Sinto o dever cumprido pelo que já fiz. Se eu voltar para a seleção é porque quero e gosto, não porque preciso", declarou.
Três semanas antes do início dos Jogos, Zé Roberto despensou Mari alegando que as coisas não andavam bem e que não sentia 'a mesma energia da atleta'. "Eu acho que é fácil pra ele falar certas coisas, que minha energia não era boa, que ele me deu toques. Agora, fica na consciência dele. Passei três ciclos olímpicos para, no último minuto, ser cortada. O Zé Roberto não se importou com o que acrescentei à seleção. Ele agiu muito mal", reclamou.
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Com os problemas de relaciomento com Zé Roberto, a atleta, que já atuou em Londrina e Rolândia, revelou a possibilidade de defender a seleção alemã, e, para isso, precisa ficar dois anos afastada da seleção brasileira em competições oficiais.
"Eu tenho opção a de jogar na seleção alemã também se quiser, porque tenho passaporte alemão. Se quiser jogar mais um Mundial e Olimpíada, posso fazer isso Alemanha. Sou muito amiga do Giovanni Guidetti, italiano que comanda a equipe. E ele ficou sabendo que tenho possibilidade de pegar o passaporte. Tenho a documentação já pronta para pegar. E quando ele soube disso, na hora veio falar comigo para conversar a respeito", salientou.