Maurren Maggi não esconde o favoritismo para a disputa do salto em distância nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara. A campeã olímpica, contudo, admite que terá dificuldade para buscar o tricampeonato, um mês depois de decepcionar no Mundial de Daegu, na Coreia do Sul.
"Qualquer norte-americana que entrar vai me dar trabalho. Considero todas as adversárias fortes. Tem a competidora das Bahamas, a Keyla [Costa, brasileira], as cubanas, muita gente saltando bem. Todas estarão saltando longe", afirmou Maurren, nesta quinta-feira, às vésperas de seu embarque para o México. Sua estreia está marcada para o dia 24.
"Pan-Americano é sempre difícil, considero todas as atletas de nível altíssimo, pois estão competindo no Pan-Americano que é uma das competições mais fortes do mundo. Pretendo fazer uma boa prova lá e no melhor nível que eu puder. Não desconsidero nenhuma das competidoras, pois todas estão saltando e podem acertar um bom salto", comentou.
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No Mundial de Daegu, no final de agosto, Maurren falhou em duas tentativas e, cautelosa, ficou aquém do esperado em seu único salto válido. Depois da decepção, a brasileira projeta uma marca discreta em Guadalajara, abaixo dos 7,04 metros que lhe deu a medalha de ouro nos Jogos de Pequim.
"Se eu ganhar com 6,20m estarei muito feliz. Se estiver chovendo ou com vento contra atrapalha. A marca de 6,80m é boa, mas acho que tenho condições de saltar mais. É uma marca que garante medalha, mas não dá para ganhar ainda", projetou a bicampeã pan-americana, em Winnipeg (1999) e no Rio de Janeiro (2007). "Quero buscar o tricampeonato, é o meu objetivo. Claro que qualquer medalha será bem vinda, mas quero tentar o tricampeonato".