O bom momento do vôlei feminino brasileiro permite ao técnico Zé Roberto Guimarães renovar constantemente a equipe sem perder a qualidade. No Mundial da Itália, que começa na próxima terça-feira, serão quatro estreantes pelo Brasil: a oposto Tandara, a líbero Léia, a central Carol e a ponteira Gabi.
As novatas têm perfis muito distintos entre elas. Léia, por exemplo, é praticamente uma veterana. Aos 29 anos, sequer era lembrada para a seleção brasileira antes da aposentadoria de Fabi. Agora, vai jogar o seu primeiro mundial.
"Estou muito feliz por fazer parte desse grupo e um pouco ansiosa para estreia, mas isso é normal. Queremos começar logo o campeonato para colocar em prática tudo o que treinamos. Estar numa seleção brasileira e disputar um Mundial são dois sonhos realizados. Esse ano está sendo especial e para ficar ainda melhor só falta o título do Mundial", afirmou Leia.
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Tandara também é experiente. A central faz parte da seleção há algumas temporadas e foi campeã olímpica em Londres, mas nunca jogou um Mundial. "A sensação de jogar um Mundial é diferente. É a primeira vez que disputo essa competição, uma das duas mais importantes no voleibol ao lado da Olimpíada. A expectativa é muito boa."
Já Carol e principalmente Gabi são jovens revelações que prometem ficar muitos anos na seleção. Caçula aos 20 anos, a ponteira Gabi foi destaque por todas as seleções de base que passou. "A expectativa é grande. Esse é o meu primeiro Mundial e estar participando desse grupo vitorioso é positivo. Temos um time muito bom."
A central, aos 23 anos, ganhou a última vaga que estava em jogo no grupo, beneficiando-se do corte de Monique. "Fiquei muito feliz com a opção do Zé Roberto. É muito bom poder estar com esse grupo nessa nova etapa da minha carreira. Aprendo bastante a cada treino e estou pegando experiência internacional", comenta Carol.