Reeleito na última sexta-feira como presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), posto que já ocupa desde 1995, Carlos Arthur Nuzman defendeu nesta terça a continuidade no cargo. Segundo ele, a gestão de um dirigente esportivo tem que ser avaliada pelo trabalho feito e não pelo tempo que dura.
"O mérito do trabalho é medido pelo que cada um faz, não pelo tempo", afirmou Nuzman, após participar de evento na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), nesta terça-feira, em São Paulo, quando fez uma apresentação aos empresários sobre a preparação para a Olimpíada do Rio, em 2016.
Em entrevista após o evento, Nuzman minimizou as recentes declarações do ministro do Esporte, Aldo Rebelo, que criticou a continuidade dos dirigentes esportivos no Brasil. "Minha relação com o ministro é ótima, não poderia ser melhor e vamos continuar trabalhando juntos", disse o presidente do COB.
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Candidato único, Nuzman recebeu 30 dos 33 votos possíveis na eleição do COB - houve também 1 contra e 2 abstenções. Assim, ele garantiu a permanência no cargo por mais quatro anos, até 2016, período em que irá acumular também a presidência do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos do Rio.
"Toda eleição é uma experiência nova, pois faz parte da evolução da sociedade. Estou contente com o resultado e com a participação. Acho que saímos da eleição com boas ideias e esperamos chegar na preparação para 2016 na melhor forma", avaliou Nuzman, após o evento na Fiesp.