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Imbróglio

Nuzman pede ajuda de Cabral para falar com Dilma

Agência Estado
08 nov 2013 às 18:40

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O presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e do Comitê Organizador dos Jogos de 2016, Carlos Arthur Nuzman, pediu nesta sexta-feira a intervenção do governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), para agendar um encontro com a presidente Dilma Rousseff.

Nuzman fez a abordagem ao fim de uma entrevista coletiva no futuro Parque Olímpico, localizado em Jacarepaguá, na zona oeste do Rio, que será o coração dos Jogos de 2016. Em tom de voz baixo, o presidente do COB disse ao governador que não tem conseguido falar com a presidente. Cabral respondeu, bem mais alto, que conversaria com Dilma sobre o desejo do dirigente. A seguir, os dois entraram em uma van.

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A presidente evita ao máximo contato próximo com os cartolas do esporte. Durante os seus últimos meses à frente da CBF, por exemplo, Ricardo Teixeira tentou várias vezes uma aproximação com Dilma, sem sucesso. Ela o deixou de lado e passou a dialogar diretamente com o presidente da Fifa, Joseph Blatter, sobre a preparação brasileira para a Copa do Mundo de 2014. Situação semelhante acontece com Nuzman, responsável por conduzir a organização da Olimpíada de 2016.

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Nuzman, Cabral e o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), participaram nesta sexta-feira da primeira detonação do túnel da Transolímpica, no maciço da Pedra Branca (zona oeste da cidade). A via expressa - uma das intervenções urbanas prometidas no dossiê da candidatura carioca para sediar a Olimpíada - ligará os bairros de Deodoro e Barra da Tijuca, ambos na zona oeste, e está orçada em R$ 1,6 bilhão, aplicados por meio de uma parceria público-privada.


De lá, o trio seguiu para o Parque Olímpico, área nobre do Rio onde serão erguidas as principais estruturas esportivas dos Jogos de 2016 - e posteriormente transformada em um centro de treinamento de alto rendimento e um condomínio residencial. Somente nas áreas já licitadas do Parque Olímpico, serão investidos mais de R$ 1,6 bilhão em infraestrutura, segundo a Empresa Olímpica Municipal (EOM).

Num comentário irônico sobre os críticos dos Jogos no Rio, Eduardo Paes mandou um recado. "Mais uma vez os urubus vão se frustrar com o sucesso da nossa Olimpíada. A imprensa tem que cobrar e fiscalizar, e está fazendo isso. Os que torcem contra vão dar com a cara na porta, vão se ferrar. Vamos entregar tudo no prazo e Barcelona vai ficar no chinelo", declarou o prefeito, citando como comparação a Olimpíada de 1992, na cidade espanhola, cuja organização virou exemplo de sucesso.


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