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Fórmula 1

Presidente diz que dar motores à Red Bull seria 'perigoso' para Ferrari

Agência Estado
30 dez 2015 às 16:00

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- Reprodução
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A Ferrari tem uma boa justificativa para descartar a possibilidade de fornecer motores para a Red Bull na próxima temporada da Fórmula 1. O seu presidente, Sergio Marchione, destacou que caso o fizesse, estaria fortalecendo um adversário direto e que já venceu campeonatos.

"Se comprometer a ceder uma unidade de energia igual a uma equipe que tem design e capacidade técnica para competir conosco poderia ter sido perigoso para a competitividade da Ferrari", afirmou o dirigente em entrevista ao site da revista inglesa Autosport.

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Após dominar a Fórmula 1 entre 2010 e 2013, quando venceu todos os campeonatos de pilotos e equipes, a Red Bull viu a Mercedes assumir o domínio da categoria. Insatisfeita com os motores fornecidos pela Renault, a equipe procurou opções no mercado, incluindo a Ferrari, a Honda e a Mercedes, mas acabou mantendo o seu acordo com a empresa francesa para a temporada 2016.

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Alheio aos problemas da Red Bull, Marchione destacou que a intenção da Ferrari é bater a Mercedes e não ajudar outras equipes a fazê-lo. "Meu principal compromisso é apoiar e proteger a Ferrari. Eu não estou interessado em derrotar a Mercedes com a Red Bull. Se alguém diz 'vamos usar o motor da Ferrari para que possamos derrotar a Mercedes', eu não estou interessado nesse argumento. Eu quero a Ferrari ganhando", acrescentou.


O presidente da Ferrari referendou a sua decisão se lembrando dos quatro títulos conquistados por Sebastian Vettel, hoje seu piloto, pela Red Bull. "Sabemos que as habilidades de Red Bull são boas, eles nos destruíram com Sebastian Vettel e os campeonatos que venceu", disse.

Após enfrentar muitas dificuldades em 2014, quando terminou o campeonato em quarto lugar, a Ferrari foi mais competitiva neste ano e foi a segunda colocada no Mundial de Construtores, além de ter vencido três provas. O plano, agora, é acabar com a hegemonia da Mercedes em 2016. A próxima temporada começará em 20 de março, com a realização do GP da Austrália.


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