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Boxe

'Pressionado', Esquiva mira nocaute em luta nos EUA

Agência Estado
12 abr 2014 às 09:51

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Esquiva Falcão já disputou final olímpica em Londres/2012, mas vai sofrer uma pressão maior nesta noite de sábado, em Las Vegas, quando subir no ringue do MGM Hotel. Será apenas a sua segunda luta como profissional - venceu a primeira por nocaute técnico em fevereiro - , mas a cobrança da empresa Top Rank, com quem tem contrato para os próximos cinco anos, será grande para saber como organizar sua carreira daqui para frente.

"Esquiva tem potencial para ser um superstar, mas vai precisar mostrar isso no ringue este sábado. Aí poderemos planejar o futuro", disse ao Estado o lendário empresário Bob Arum, quatro década de boxe, 82 anos de idade e convivência com lendas como Muhammad Ali, Marvin Hagler e Roberto Duran.

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Esquiva sabe que o melhor é nocautear o norte-americano Pubilo Pena, um lutador que também está no início de carreira, mas não tem o mesmo histórico amador e nem o apoio profissional do brasileiro. Mas não há pressa. "Quero mostrar minha evolução. Disparar golpes com precisão e buscar o nocaute, sem cometer erros", disse o capixaba, de 24 anos, que já tem duas lutas previstas em Macau, na China, nos dias 31 de maio e 19 de julho.

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"Serão duas programações muito importantes para a Top Rank, por isso queremos levar atrações boas e Esquiva está previsto para se apresentar. Então ele precisa mostrar qualidades neste sábado", voltou a cobrar Bob Arum.


O técnico argentino Miguel Diaz, de 76 anos e há 40 nos Estados Unidos, é pura motivação. Ele não se cansa de elogiar o brasileiro. "É educado, concentrado, humilde e inteligente. Aprende rápido", disse o treinador, que é membro do Hall da Fama do Boxe desde 2008. "Esquiva melhorou muito sua pegada. Agora ele usa mais o tronco e a cintura para soltar os golpes. Também quero que foque no peito e ombro nos primeiros rounds para não desperdiçar golpes e cansar o adversário", ensinou.

Canhoto, Esquiva vai guardar a esquerdas para os golpes em direto. A intenção de Miguel Diaz é que a sua direita possa resolver a luta. "O gancho de direita, tanto na cintura como no rosto, está muito bom", explicou o treinador. "Não temos pressa para chegar ao título mundial. Mas ele virá. Pode me cobrar."


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