O primeiro-ministro da Itália, Matteo Renzi, rebateu nesta quinta-feira as ameaças de Bernie Ecclestone de tirar o circuito de Monza do calendário da Fórmula 1. O chefão da F1 cogitou recentemente sacar a tradicional prova da categoria por causa das dificuldades dos organizadores em pagar a alta taxa exigida para sediar as corridas todos os anos.
Insatisfeito com as ameaças de Ecclestone, Renzi mandou um recado: "Deixe Monza em paz. Isso é o que vamos dizer a Ecclestone. A Fórmula 1 não se resume somente ao dinheiro. É também uma questão de história", declarou o primeiro-ministro em entrevista a uma rádio local, na véspera dos primeiros treinos do GP da Itália.
O recado se refere às insinuações de Ecclestone sobre o futuro da F1 em solo italiano. "Estamos felizes por estar em Monza, obviamente, mas não estamos adotando uma postura de corte de custos", declarou o chefão da F1, há duas semanas. Ele disse ainda que havia "boa chance" de Monza deixar o calendário no futuro.
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A remoção de Monza do circuito da F1 se deveria ao atraso no pagamento de 25 milhões de euros por ano que os organizadores devem pagar para receber as corridas da categoria no tradicional circuito.
A dificuldade em pagar anualmente tal valor preocupa pilotos e equipes em razão da importância histórica de Monza. Nenhum circuito sediou tantas corridas na F1 quanto Monza. O traçado estava na temporada inaugural, em 1950, e só deixou o calendário em 1980, quando Ímola sediou o GP italiano. No fim de semana, Monza vai receber seu 65º GP.