Em entrevista ao site da FIA (Federação Internacional de Automobilismo), Alain Prost, revelou que se tornar dono de equipe foi seu 'maior erro' e que quis desistir da compra dias antes de assinar o acordo. O tetracampeão de Fórmula 1 adquiriu em 1997 a Ligier, no entanto, a equipe caiu de produção no ano seguinte após a Peugeot passar a fornecer os motores do time.
"Três meses depois de começar o time, nós tivemos alguns resultados muito bons mas para a minha família e meu amigos mais próximos, eu dizia: 'Estou morto'. Sabia desde o início. Conheço a F1 bem demais", afirmou o francês. "Se cometi um erro, foi esse. Teria sido melhor não fazer isso. Não deveria ter tomado a decisão de fazer isso no último minuto. Dois dias antes de assinar o contrato, eu não queria mais. Nós tínhamos um plano com a Peugeot, e um contrato de cinco anos de motores de graça, com muito desenvolvimento. Dois dias antes de eu assinar, eles voltaram atrás e seriam só três anos e eu teria de pagar pelo motor. No fim, fiquei feliz em parar", complementou.
A Ligier disputou 83 grandes prêmios e conquistou três pódios, dois com Olivier Panis um terceiro lugar no Brasil e um segundo na Espanha em 1997 e um com Jarno Trulli um segundo lugar em Nürburgring. O time fechou as portas em 2001.
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Na entrevista, Alain Prost contou que chegou a brincar com Ayrton Senna pouco antes do acidente fatal de Ímola sobre a possibilidade de os dois trabalharem juntos, o francês como chefe de equipe e o brasileiro como piloto. "É engraçado. Talvez uma semana antes do acidente, nós estávamos conversando no telefone e eu disse ao Ayrton: 'Sabe, seria divertido se um dia, se eu tivesse um time, você fosse meu piloto'. E nós estávamos rindo disso. Na época, nós já estávamos falando de comprar a Ligier. No início de 94. Isso teria sido fantástico, definitivamente muito bom", finalizou.