Depois de decepcionar na primeira bateria de testes da pré-temporada da Fórmula 1, os carros com motores Renault vão apresentar melhora significativa para a segunda etapa de treinos, a partir do dia 19 de fevereiro, no Bahrein. A promessa é do diretor de operações da empresa, Remi Taffin, que disse nesta sexta-feira ter trabalhado bastante nas últimas semanas para solucionar os problemas eletrônicos do motor.
"Trabalhamos no dinamômetro e em pista com a Toro Rosso, e tudo correu como esperávamos. Estamos confiantes", contou Taffin. "A maior parte dos problemas que as equipes encontraram durante os testes tiveram as mesmas origens, mas alguns foram específicos de cada chassis e ligados à instalação dos diversos sistemas nos três carros", acrescentou.
Em janeiro, nos testes em Jerez de la Frontera, na Espanha, as equipes com motor Renault mal conseguiram ir para a pista, com problemas de superaquecimento. Até mesmo a Red Bull, campeã nos últimos quatro campeonatos, sofreu com isso e conseguiu dar somente 21 voltas em quatro dias.
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O problema atingiu também a Toro Rosso e Caterham, que, assim como a Red Bull, não conseguiram dar mais do que cinco voltas consecutivas na pista. A Lotus também usa motores da empresa francesa, mas não participou dos testes.
Segundo Taffin, o problema não vai se repetir no Bahrein. "A primeira falha encontrada foi no armazenamento de energia. Fizemos ajustes, testamos e filmamos tudo durante dois dias. O resultado foi como o esperado", explicou. Outro problema foi nos programas de computador da empresa, que segundo o diretor, também está resolvido.