Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Atletas e franquias

Sem acordo, direção da NBA anuncia greve

Agência Estado
30 jun 2011 às 18:13

Compartilhar notícia

Com a decisão, nenhum jogador participará de eventos de seus respectivos times ou da NBA enquanto não houver um acordo entre as partes - Reprodução/NBA
Publicidade
Publicidade

Depois de mais uma tentativa frustrada de acordo entre a direção da NBA e a Associação Nacional de Jogadores de Basquete (NBPA, em inglês), a principal liga de basquete do mundo entrará em greve oficialmente nesta sexta-feira, quando termina o compromisso atual entre as partes. Assim, o campeonato previsto para começar em outubro corre risco de não acontecer.

Esta é a segunda vez na história que a NBA é paralisada. A primeira foi na temporada 1998/99, quando um acordo tardio permitiu que o campeonato fosse disputado pela metade. "Nós tentamos evitar a greve. Infelizmente, não chegamos a um acordo", disse o jogador Matt Bonner, que é um dos membros do sindicato dos atletas.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Com a decisão, nenhum jogador participará de eventos de seus respectivos times ou da NBA enquanto não houver um acordo entre as partes. Ninguém também poderá entrar em quadra - os primeiros compromissos seriam na pré-temporada, marcada para o fim de setembro. Se um acordo demorar a acontecer, a temporada 2010/11 pode conter apenas 50 dos 82 jogos agendados, como acontecera em 99, quando o campeão foi o San Antonio Spurs.

Leia mais:

Imagem de destaque
Invicto

Londrina Bristlebacks busca título Brasileiro no futebol americano

Imagem de destaque
Spartans

Time de vôlei dos EUA sofre boicote e atrai polêmica sobre participação de transgêneros em esportes

Imagem de destaque
Alvo Run 2024

Corrida Pedestre reúne mais de 400 participantes em Alvorada do Sul

Imagem de destaque
Rainha

Hortência diz que não trabalhará no COB e pede mudança profunda no basquete


Os donos das franquias, por intermédio da NBA, pediram uma readequação salarial por conta da crise econômica que assola os Estados Unidos. Eles querem que a folha salarial, hoje de no máximo US$ 58 milhões (aproximadamente R$ 90,5 milhões), suba para US$ 62 milhões (R$ 96,7 milhões) pelos próximos 10 anos, tempo que seria do novo acordo coletivo.

Publicidade


Apesar do aumento no limite da folha salarial, as equipes economizariam quase USS$ 200 milhões (R$ 312 milhões) por temporada, já que acreditam na recuperação econômica do país durante o período em que o contrato estaria em vigor, quando não teriam a necessidade de reajustar a folha salarial. Além disso, os jogadores teriam menor tempo de contrato (hoje o limite é de sete anos) e perderiam algumas garantias financeiras em trocas para outras equipes.


Já o sindicato propôs um corte nos salários de US$ 500 milhões (R$ 780 milhões) pelos próximos cinco anos (não 10, como as equipes querem), o que faria com que a economia fosse menor para as franquias, na casa dos US$ 100 milhões (R$ 1,56 milhões).


De acordo com a NBA, a decisão de tal corte é vital para que a liga continue a funcionar, já que 22 das 30 franquias tiveram déficit por mais uma temporada. A NBPA diz que apenas 10 times estão em situação financeira delicada. "Nós já esperávamos por isso. A greve chegou e vamos negociar em busca de uma solução", disse o presidente do sindicato, Billy Hunter.

Além da NBA, a NFL, a liga mais forte dos Estados Unidos, também está travada por falta de um acordo entre donos de equipes e jogadores. Só que a situação da liga de futebol americano é ainda pior, já que a temporada está agendada para começar em setembro e, até o momento, não teve um acordo para a assinatura de um novo contrato.


Publicidade
Publicidade

Continue lendo

Últimas notícias

Publicidade