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Ouro!

Serginho visita treino da seleção paralímpica de vôlei e joga sentado

Agência Estado
25 ago 2016 às 15:51

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- Reprodução
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O líbero Serginho anunciou a aposentadoria da seleção brasileira masculina após os Jogos Olímpicos do Rio, mas apenas três dias após a conquista do ouro olímpico ele já compareceu a um treino. O jogador, que está de férias, apareceu de surpresa no centro de treinamento do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) na noite da última quarta-feira e acompanhou a atividade da equipe paralímpica de vôlei masculino, conforme revelou a entidade nesta quinta.

Aos 40 anos, o bicampeão olímpico não irá mais atuar pela seleção brasileira, restringindo sua atuação no vôlei apenas à sua equipe, o Sesi-SP. Curtindo o vitorioso momento na carreira, o melhor jogador da Olimpíada do Rio até entrou na quadra e jogou com os atletas paralímpicos pela primeira vez na carreira.

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"Foi a minha primeira experiência jogando voleibol sentado, que é muito difícil. Tenho amigos deficientes que praticam esportes, como o Isaías, que joga basquete, e sei que além de força de vontade é preciso ter coração para colocar o rosto numa bolada", afirmou o líbero de 40 anos, que admitiu a dificuldade da modalidade paralímpica em comparação àquela onde atua.

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"O voleibol tradicional se torna muito fácil quando você vê essa rapaziada jogando sentado", avaliou. "É difícil se adaptar porque você tem que usar muitos recursos. Tem vezes que não dá pra ir com os dois braços, então tem que usar um só. O deslocamento também é complicado, sem contar a defesa quando a bola está vindo. Se em pé já é difícil, imagina sentado. Eu teria que ralar muito para acompanhar o nível dos caras."


A torcida de Serginho, com certeza, a seleção paralímpica de vôlei terá. E o líbero aproveitou para pedir o apoio dos fãs de esporte também nos Jogos Paralímpicos. "Digo para o torcedor brasileiro ir apoiar. São brasileiros iguais à gente, e onde tem atleta do Brasil, a torcida tem que apoiar", encerrou.

A seleção masculina de vôlei sentado do Brasil é tricampeã parapan-americana. Nos Jogos do Rio, busca o primeiro ouro paralímpico da sua história.


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