Depois de apostar na contratação de técnicos estrangeiros para o judô, a ginástica artística e a canoagem, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) resolveu confiar num prata da casa para a vela. Nesta quinta-feira, a entidade anunciou que Torben Grael será o novo treinador chefe da seleção brasileira da modalidade.
O velejador, maior medalhista olímpico do Brasil, ao lado do também iatista Robert Scheidt, com dois ouros, uma prata e dois bronzes, terá seus salários pelo COB, apesar de trabalhar diretamente ligado à nova Confederação Brasileira de Vela, a CBVela.
Na classe Star, que deixou o programa olímpico para os Jogos do Rio, Torben ganhou ouro em Atlanta/1996 e Atenas/2004 e bronze em Seul/1988 e em Sydney/2000. Ele também conquistou uma medalha de prata na classe Soling, em Los Angeles/1984. Além disso, tem no currículo seis títulos de Campeonatos Mundiais e o troféu de campeão como capitão da embarcação vencedora da Volvo Ocean Race 2008/2009.
Leia mais:
Londrina Bristlebacks busca título Brasileiro no futebol americano
Time de vôlei dos EUA sofre boicote e atrai polêmica sobre participação de transgêneros em esportes
Corrida Pedestre reúne mais de 400 participantes em Alvorada do Sul
Hortência diz que não trabalhará no COB e pede mudança profunda no basquete
Antes de Torben, o COB já havia anunciado a contratação do russo Alexandre Alexandrov para a ginástica artística feminina, o espanhol Jesús Morlán para a canoagem velocidade masculina, e a japonesa Yuko Nakano para o judô. Todos têm o salário pago pelo COB. Outros mais de 30 treinadores estrangeiros trabalham com o alto rendimento no País graças a convênios firmados graças aos recursos da Lei Agnelo/Piva.