Em entrevista ao 'Sensei SporTV', Vitor Belfort criticou o UFC após a organização vetar a exibição das marcas dos apoiadores de seus lutadores e somente divulgar a marca que a empresa tem contrato. Na oportunidade, o Fenômeno enfatizou que se sente escravo por conta da proibição e destacou que pretende uma melhor condição de trabalho.
"Atualmente, o MMA está muito mais entretenimento do que esporte. Não estou satisfeito com a maneira que a organização está conduzindo a parte de patrocínio. Estamos vivendo praticamente uma escravidão. Não podemos usar nossos patrocinadores, forma banidos de usar dentro do octógono. Não temos nem uma propriedade", disse.
"O bacana de quebrar recorde é quando você não está muito preocupado com isso. Quando você se preocupa com algo, está competindo com alguém, gera uma frustração. A felicidade está dentro de mim, não fora. Quebrar recordes é fazer o meu melhor. Espero deixar um legado para que os lutadores comecem a ter uma conscientização da importância de ter um salário mínimo. É um esporte de contato. Não acho justo um cara receber 500 dólares para levar cotovelada na cara. Tem que ter uma aposentadoria, que não existe. Vai ficar para a próxima geração. Conscientização de guardar dinheiro, investir. Saber que a vida do atleta acaba", finalizou.
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Belfort entrará no octógono dia 14 deste mês, em Curitiba, contra Ronaldo Jacaré. O vencedor deverá ser o próximo desafiante ao cinturão dos pesos médios que atualmente pertence a Luke Rockhold.