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Inovação e competitividade

Beto Mansur
27 out 2011 às 14:15
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Em tempos de neoliberalismo e de intensa velocidade e eficácia na tomada de decisão, interessantemente, o saber e a inovação pela lógica e pela razão determinam o padrão competitivo tanto de indivíduos sociais, como de micro empresas e até mesmo de países e frente a isso, a consciência de que o empreendedorismo não é exigente quanto à questão do indivíduo ser inovador. Porém, a inovação é exigente quando se questiona se o inovador tem ou não espírito de empreendedor.

O poder de produção das empresas com base no uso do saber é, sem dúvida, essencial na busca da "pole position" da corrida para a competitividade. Por isso, os procedimentos ligados à inovação estão sintonizados com todos os setores da empresa – e isso é claramente observado pela ascensão das atividades de Pesquisa e Desenvolvimento nas unidades que respondem pelos novos produtos e serviços, pelo marketing e pela comercialização de tais inovações.

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Diante dessa ideia, os empreendedores que estão interessados em financiar criações de outros, estão, verdadeiramente, adquirindo um conjunto lógico e racional que por seus motivos particulares não exploram essa habilidade. Admiravelmente, esses empreendedores têm linguagens, tradições e criações limitadas frente aos empreendedores inovadores. Alguns empreendedores podem, de maneira limitada, até ser inovadores em certos pontos da gestão de seu negócio e isso não é importante.

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Porém, para que as inovações sejam meticulosamente bem-sucedidas, não basta que pessoas criativas façam esboços de novos produtos e serviços, os quais serão, obviamente, apresentados ao mercado por procedimentos e por instrumentos de divulgação. Assim, nesse contexto de inovar para competitividade, existe o "sistema-produto" que é o precioso Plano de Negócio, ou seja, da prática da idealização ao desenvolvimento e materialização do projeto inovador, para se conhecer sua viabilidade. Daí é que entra em funcionamento o organizado projeto da inovação, pela criação, com objetivos estratégicos e financeiros que seja sustentado por procedimentos sintonizados pelos setores de produção, distribuição, precificação, marketing, comercialização, etc.

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Mas o sucesso de uma inovação não deve ser determinado por sorte ou por dedicação dos indivíduos envolvidos no processo. Quando uma empresa busca diferenciação pela inovação, ela precisa ter a constante consciência das tendências de mercado do momento e diante disso, temos as indústrias que estão sendo mais atingidas pela necessidade de inovação para a competitividade, ou seja, as que irão promover e substituir as de petroquímica, as farmacêutica e as biotecnologia (no México, no Brasil e na Argentina).


A combinação desses três segmentos resultará em oportunidades para novos produtos HI-TEC e disso, poderemos assistir aos sérios impactos para as oportunidades de trabalho, devido à modernização de arranjos produtivos, podendo mudar a percepção de valores das gerações de profissionais.
Contudo, de maneira ampla, as empresas deverão implantar sistemas que incentivem a produtividade, pelas inovações com orientação para resultados com criatividade e eficácia. Assim, o empreendedorismo será praticado e a possibilidade das empresas conquistarem longevidade junto ao mercado poderá ser de bom grado.

Beto Mansur é MBA pela FGV; advogado pela UEM – PR; Qualificação Empretec pela ONU/Sebrae; autor da obra Tomada de Decisão: Planejamento Estratégico e Econômico-Financeiro; gestor do site www.livrariamansur.com.br; professor em Cursos Livres e MBA da Universidade das Cataratas, de Foz do Iguaçu – PR; da Universidade de Cascavel – PE; do Instituto Dimensão de Maringá – PR; do Instituto de Ensino Superior de Londrina – PR; colunista da Folha de Londrina pelo site www.bonde.com.br/mundocorporativo; da Revista da Cidade, de Arapongas – PR; professor de Sociologia em cursos pré-vestibulares e palestrante de Planejamento Estratégico, Inovação e Sustentabilidade.


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