Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Veja o que fazer

Saúde mental dos pets: retorno ao trabalho presencial pode afetá-los

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
04 dez 2021 às 10:00

Compartilhar notícia

- Pixabay
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Um companheiro de todas as horas, foi assim a relação entre tutores e pets durante a pandemia. De acordo com a pesquisa Radar Pet 2021, o número de pets nos lares brasileiros aumentou 30% durante a pandemia e, em 23% dos casos, foi a primeira vez que os respondentes adotaram um animal de estimação. 


Não à toa, o interesse por produtos deste segmento explodiu na Black Friday, segundo pesquisa realizada pelo Google e, agora, surge a preocupação com a necessária separação em função do retorno ao trabalho presencial e/ou híbrido.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


“Com o aumento da vacinação da população e a retomada do trabalho presencial e/ou híbrido, a interação entre tutores e pets tende a diminuir drasticamente. Sem dúvida, se o tutor ficou o tempo todo com o pet durante a pandemia, a ansiedade de separação será inevitável, pois qualquer fator que altera a rotina dos pets, como: saídas longas seja para trabalho, faculdade, escola, falecimento, separação ou férias longas, pode impactar a saúde mental dos animais e refletir até na saúde física”, aponta a veterinária da DrogaVET, Alessandra Farias.

Leia mais:

Imagem de destaque
E tem rede social!

Sete meses após resgate no RS, cavalo Caramelo é adotado por universidade

Imagem de destaque
Canine Collection

Louis Vuitton lança coleção para pets com casinha de cachorro a R$ 340 mil

Imagem de destaque
Novidade de tratamentos

Tutores relatam melhora na saúde de pets após tratamento com Cannabis medicinal

Imagem de destaque
Com palestra no sábado

Em Londrina, escoteiros promovem campanha de doação de ração e produtos pet


Segundo a especialista, mesmo ainda não tendo muitos estudos que apontem qual o grau específico de ansiedade, sua verificação ocorre através do comportamento dos pets. É necessário prestar atenção ao comportamento deles, como, por exemplo, vocalização excessiva e ações compulsivas.

Publicidade


 “Os pets podem apresentar lambeduras constantes, defecação e micção em locais inapropriados, quadros de vômitos, diarreias entre outros sintomas. O tutor deve perceber e separar o que é um erro isolado do que é manejo ambiental, relacionado ao comportamento da síndrome de ansiedade de separação. Por isso, a importância de conhecer bem os hábitos do animal”, explica Alessandra.


Outro ponto que chama a atenção, segundo a veterinária, é que mesmo sendo mais comum diagnosticar em cães, os felinos também podem apresentar quadros de ansiedade. “Ao contrário do mito popular de que gato é um animal mais independente, o tutor não pode deixar de observar e comparar o comportamento pois, atualmente, encontramos um número expressivo de gatos com problemas comportamentais”, informa a especialista.

Publicidade


Minimizando o estresse


A indicação, segundo a profissional, é para que o tutor que ainda não retomou às atividades profissionais e/ou os estudos fora de casa, inicie um treinamento para deixar o pet mais independente. O primeiro passo é reconhecer o comportamento alterado e buscar corrigir as mudanças. 


Os cães, por exemplo, aprendem por imitação, indução, tentativa e erro. “Quando o pet chora e o tutor corre para dar atenção, o pet aprende como fazer para conseguir o que quer. Então, a dica é observar e não atender aos chamados de imediato. Também é recomendado, que o tutor saia, pelo menos, três vezes por semana, por pelo menos uma hora, e deixe biscoitos e brinquedos espalhados pela casa para o pet se distrair nesse período. Mas, em casos mais graves, de apatia, falta de apetite ou outros que afetem o comportamento ou a saúde física, o tutor deve procurar o médico veterinário”, comenta.


Segundo a veterinária, muitas vezes é necessário buscar uma terapia para o tratamento de ansiedade, que vai desde a utilização de fármacos ansiolíticos controlados, até a fitoterapia e a homeopatia, indicados pelo veterinário do pet, conforme o caso. “Aliados do tutor, no tratamento, são os medicamentos manipulados, que unem as matérias-primas dos fármacos com fitoterápicos, como Kava Kava, Valeriana, Passiflora e Camomila, por terem propriedades ansiolíticas e calmantes”, pontua Alessandra, informando também que eles podem ser manipulados em formato de caldas e molhos, no sabor que o pet mais gosta – picanha, peixe, frutas, etc.

Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo