Autor dos quatro gols do Atlético Nacional na classificação em cima do São Paulo, Borja poderia ter jogado do outro lado na semifinal da Libertadores.
Tão logo as quartas de final acabaram, o empresário Juan Figer, velho conhecido da diretoria tricolor, telefonou para Gustavo Vieira de Oliveira, diretor-executivo de futebol, oferecendo a revelação colombiana.
O preço: R$ 6,5 milhões por 70% dos direitos econômicos de Borja. O custo total da operação, incluindo comissão, seria de R$ 7 milhões. O São Paulo ignorou a sugestão na mesma hora.
O artilheiro, de 23 anos, já tinha ofertas oficiais do Atlético Nacional e do Deportivo Cali por causa de seus números com a camisa do Cortuluá - foram 22 gols em 25 jogos na temporada.
Detalhe importante: o Tricolor já sabia na oportunidade que ficaria sem Calleri para o restante do ano. Ainda assim, preferiu investir R$ 8,8 milhões no meia peruano Cueva, que não pôde defender a equipe de Bauza nas semifinais porque já havia disputado a Libertadores pelo Toluca, do México. É bem verdade que o dinheiro investido em Cueva será pago em várias parcelas.
Diante da recusa tricolor, Figer ainda ofereceu Borja a outro clube brasileiro: Fluminense, que também não se interessou.
Borja fez os dois gols do Atlético Nacional no Morumbi e ainda cavou a expulsão de Maicon. No jogo da volta, em Medellín, balançou as redes outras duas vezes e se tornou o artilheiro do finalista da Libertadores, mesmo tendo disputado somente duas partidas.
Fonte: Blog do Jorge Nicola