Renovação de contrato, em geral, é sinônimo de aumento salarial. Mas não tem sido assim para o agora lateral-direito Wendel. Nas duas últimas vezes em que se sentou com a diretoria do Palmeiras para discutir a permanência, ele aceitou baixar os vencimentos.
Tudo começou em 2012, quando Wendel recebia R$ 90 mil mensais. O então vice-presidente de futebol, Roberto Frizzo, estava determinado a dispensá-lo, mas acabou cedendo depois que o jogador topou reduzir o salário pela metade para ter o contrato prorrogado até dezembro do ano passado.
Wendel também não fazia parte dos planos do presidente Paulo Nobre, no fim da Série B do Brasileiro, mas reverteu a situação topando outra diminuição. Em vez de R$ 45 mil mensais, o titular absoluto de Gilson Kleina embolsa, hoje, R$ 40 mil.
A situação de Wendel é tão inusitada que ele é um dos poucos atletas do elenco alviverde que não tem o contrato vinculado à produtividade, por opção da própria diretoria, se precavendo de futuros gastos.
Fonte: Blog do Jorge Nicola