Ainda bem que não tinha ninguém no estádio do Café para ver o primeiro tempo de Londrina e Portuguesa. O jogo foi pavoroso e não teve absolutamente nada. Os goleiros Vítor e Felipe foram meros espectadores.
O jogo foi frio, como a arquibancada do Café que não pode receber nenhum torcedor. O LEC errou passes em demasia e sofreu com a falta de entrosamento do meio para frente. Os novos reforços jogaram pouco.
O Londrina voltou mais aceso e mais compactado para a segunda etapa. Mas, sofreu um golpe logo aos seis minutos. Maicon, que havia entrado no lugar de Jhon no intervalo, atrasou mal a bola para o goleiro Vítor e entregou o gol de bandeja para Marcelinho.
Só desta forma mesmo para a Lusa marcar. O time parece um catado e é muito limitado. A Portuguesa que sofreu três rebaixamentos nos últimos dois anos, corre um sério risco de amargar mais um em 2015.
O alviceleste não se abateu. Aos 16, depois de 60 dias afastado, Celsinho entrou em campo. Aos 17, saiu o empate. Zé Rafael, que fez bom segundo tempo e mostrou qualidade, cruzou falta da meia esquerda e Germano empatou de cabeça.
A partir daí só deu Londrina. A Lusa se fechou e não passou mais do meio. Tencati colocou Patrick no lugar do garoto Quirino, que foi pouco acionado. A pressão aumentou e a virada veio aos 43.
De novo de bola parada. Zé Rafael bateu escanteio e Germano, novamente de cabeça, fechou o placar, aproveitando falha do goleiro lusitano.
A estreia não foi brilhante e nem poderia ser. O Londrina está remontando o seu time. Tem gente para entrar ainda e os reforços vão melhorar a condição física, como Gustavo Xuxa e Patrick, além de Vinícius e Marcos Paullo.
Os dois melhores do time continuam sendo Dirceu e Germano. Mas, o time deve melhorar com o passar das rodadas. E será necessário porque as dificuldades também vão aumentar. Perder pontos para este time horrível da Portuguesa seria irreversível.
Melhor que ganhou e a vitória dá confiança para o restante da série C. O torcedor, que ficou do lado de fora assistindo a partida em um telão, saiu feliz com a vitória, mas também consciente que é preciso melhorar.