O garoto Luquinha foi o cara do jogo na vitória de 2 a 1 do Londrina sobre o Maringá, na noite de quarta-feira (20), no Willie Davids. O camisa 10 deitou e rolou. Fez o gol da vitória, sofreu pênalti, acertou a trave e infernizou a defesa maringaense.
O menino de Primeiro de Maio fez o seu segundo gol com a camisa do Londrina. E mais uma vez foi um golaço, assim como aquele diante do Paraná. Luquinha vai se caracterizando como o 10 dos gols bonitos.
A plástica da finalização dele no gol da vitória em Maringá mostra que realmente é um jogador diferente da média. Além de tirar dois marcadores e achar o melhor posicionamento para a finalização, Luquinha bateu de uma forma que matou o goleiro Victor Golas no lance.
Daquele posição, no bico esquerdo da grande área, a maioria busca um chute de chapa, em curva, buscando o canto esquerdo. Luquinha fez o contrário. A finalização de pé direito foi de três dedos, a bola fez uma curva e entrou no próprio canto esquerdo. A finalização deixou o goleiro na dúvida, de que lado a bola entraria. Um golaço.
A vitória foi justa e o Londrina foi muito melhor o tempo todo, mesmo com seis reservas em campo - o técnico Alemão poupou Silvio, Felipe Vieira, Germano, Anderson Oliveira, Uelber e Marcelinho. Placar moral seria um 3 a 1, 4 a 1.
O único momento de bobeira foi no gol de empate de Welton Paraguá, aos 43 minutos do primeiro, em falha coletiva da defesa. Até os 34, quando Weverton abriu o placar, após lindo passe do estreante Matheus Bertotto, o LEC já tinha criado outras chances para marcar.
No segundo tempo, o Londrina foi ainda mais absoluto. Ficou a frente logo aos quatro minutos, com o golaço de Luquinha. Foram inúmeras outras chances. Aos 19, com Luidý, aos 28, em pênalti em cima de Luquinha, que Anderson Leite bateu mal e ainda Alex Bruno perdeu no rebote, aos 31, com Luquinha acertando a trave.
A vitória foi incontestável de um time que jogou sete vezes fora de casa e ainda não perdeu no ano. E abre um caminho muito grande para o Londrina avançar para a semifinal. Já o Maringá desaba e se aproxima perigosamente da zona do rebaixamento.