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Instabilidade econômica

Cai otimismo do empresário londrinense, segundo pesquisa

Redação Bonde com Assessoria de imprensa
01 ago 2018 às 08:15
- Divulgação
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O otimismo dos empresários do comércio, serviços e turismo de Londrina e região caiu neste 2º semestre. De acordo com pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR), 51,4% do empresariado local declara ter boas expectativas para o período. No 1º semestre, 66% dos empreendedores da região acreditavam que teriam melhora no faturamento. O percentual de opiniões desfavoráveis para o semestre é de 19,4%, enquanto os empresários que estão indiferentes somam 18,1% e os que ainda não sabem o que esperar para os próximos meses representam 11,1%.

O resultado de Londrina é semelhante à média estadual, em que 51,8% dos empresários se mostram otimistas com relação ao semestre atual. Esta é a primeira queda após quatro altas consecutivas, registradas a partir do 2º semestre de 2016. Das seis regiões pesquisadas, a Oeste possui o maior índice de otimismo, com 72,4%. A segunda região mais confiante é Maringá, com 62%, seguida pelo Sudoeste (55,6%), Londrina (51,4%), Curitiba (48,7%) e Ponta Grossa (44%).

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A redução no otimismo deve-se em grande parte às instabilidades da economia e política, que afetam diretamente a sensação de segurança dos gestores de empresas. O clima pré-eleições, a oscilação cambial e a paralisação dos caminhoneiros, que ocasionou o aumento no preço do frete e alta nos preços de diversas mercadorias, desmotivaram a classe empresarial.

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A pesquisa da Fecomércio PR mostra ainda que o empresariado está cauteloso com relação à retomada da economia brasileira. A recuperação é plausível para 45,9% dos entrevistados, mas não antes de dois ou três anos de decisões assertivas na esfera política. Para 26,6% a situação do país só deve melhorar a longo prazo (acima de cinco anos). Os mais esperançosos, que acreditam em uma reviravolta positiva em menos de um ano somam 12,7%. Outra parcela (9,8%) acredita na retomada em médio prazo (três anos).


Dos três ramos representados pela Fecomércio PR, os empresários do turismo são os mais confiantes, com 53,3%. Já entre os empresários do comércio, 50,7% possuem expectativa de ampliar o faturamento neste semestre e entre os prestadores de serviços, 48,8% estão otimistas.

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A tendência com relação ao quadro funcional é a manutenção do número de colaboradores para 68,6% dos empresários ouvidos. Na edição anterior da pesquisa, esse percentual correspondia a 67,7% dos entrevistados. No entanto, a parcela de empresas que devem reduzir o número de funcionários subiu, passando de 10,9% para 16,6% neste semestre. As empresas que planejam aumentar o quadro de colaboradores somam 12,7%. Na pesquisa anterior eram 15,2%.


A maioria dos empresários (58,1%) afirma que não fará novos investimentos, percentual semelhante ao registrado no 1º semestre (58,4%). O número de empresas que pretendem investir nos negócios caiu de 30,5% nos primeiros meses do ano para 26,9% neste semestre. Dentre os que pretendem investir, os pontos mais citados foram reforma e modernização, capacitação da equipe e publicidade.

Os empresários também elencaram as principais dificuldades para a atividade empresarial, sendo que a mais citada foi a instabilidade econômica, seguida pela carga tributária elevada, clientes descapitalizados e aumento no custo das mercadorias. Os empecilhos mencionados foram praticamente os mesmos relatados no semestre anterior.


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