Em meio às discussões cada vez mais amplificadas sobre a urgência de se combater o aquecimento global e de se buscar tecnologias de baixo carbono como alternativas aos combustíveis fósseis, o Brasil se destaca pelo seu enorme potencial energético.
Quase 50% da matriz energética atual do país vêm de fontes renováveis e, dentre elas, a energia solar tem ganhado maior relevância. Pela primeira vez, o país figura no ranking dos dez maiores geradores de energia a partir dessa fonte no mundo.
Relatório da Irena (Agência Internacional de Energia Renovável) apontou que, em 2022, o Brasil ultrapassou os 24 GW (Gigawatt) de potência operacional e, segundo o Ministério de Minas e Energia, em 2023 este número já ultrapassou os 26 GW.
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Os dados consideram a soma das grandes usinas solares e de sistemas de geração solar própria de pequeno e médio portes. Em janeiro deste ano, a fonte solar se tornou a segunda maior em capacidade instalada no Brasil.
De acordo com a Absolar (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), desde julho de 2022, a potência nacional cresce cerca de 1 GW por mês, em média.
Algumas ações se sobressaem e contribuem para que o Brasil alcance o protagonismo na transição energética, uma das metas do governo federal, segundo o ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira.
Além do aproveitamento sustentável dos recursos naturais abundantes no país, o ministro vê no setor um imenso potencial para gerar emprego e renda para a população.
No próximo dia 29, data em que Curitiba comemora 330 anos de sua fundação, deverá ser inaugurada a Pirâmide Solar do Caximba, uma usina fotovoltaica construída sobre um aterro sanitário desativado em 2010, após duas décadas de atividade.
A estrutura, que ocupa uma área de 49 mil metros quadrados, é composta por quase 8,6 mil módulos fotovoltaicos responsáveis pela transformação da radiação solar em energia, com potencial instalado de 4,55 MWp (Megawatt-pico), o equivalente a 30% da energia necessária para abastecer todos os prédios e edifícios públicos da capital, segundo o diretor comercial da Bonö Fotovoltaica, Marcelo Abuhamad.
A empresa londrinense foi a responsável pela execução do projeto que demandou um investimento de R$ 28 milhões e deve reduzir em R$ 5 milhões por ano os gastos da prefeitura com energia.
Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA: