O Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo de Londrina (Metrolon) encaminhou nesta sexta-feira (11) nota à imprensa na qual reitera pedido de reajuste imediato da tarifa de ônibus na cidade para R$ 2,35, "valor calculado e admitido publicamente pela CMTU como correto desde janeiro deste ano".
Sem o reajuste, diz a nota, haverá prejuízos. "O Metrolon ainda alerta que, quanto mais tempo passa sem que a nova tarifa entre em vigor, mais perdas as empresas acumulam e mais o sistema de transporte é prejudicado".
O prefeito Homero Barbosa Neto anunciou a redução da tarifa, que hoje custa R$ 2,25, para R$ 2,20, e, para isso, vai repassar mensalmente às empresas R$ 560 mil, a título de subsídio. A ideia é custear as gratuidades do sistema, como as passagens de pessoas com deficiência.
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O projeto foi encaminhado à Câmara, mas ainda não tem data para ser votada.
Leia a íntegra da nota do Metrolon:
O Metrolon - Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo de Londrina - é favorável a toda ação de desoneração tarifária que possa baratear a passagem de ônibus e, assim, beneficiar o usuário.
Há mais de 10 anos que o Metrolon vem propondo às diferentes administrações municipais o subsídio da tarifa do transporte com o fim do ISS e taxa de gerenciamento, entre outros possíveis mecanismos.
Já houve no passado uma redução que baixou a alíquota do ISS de 4% para 2% e também da taxa de gerenciamento, que baixou de 6% para 4%. Se isso não tivesse ocorrido, a tarifa que hoje a CMTU informa ser de R$ 2,35, custaria para os usuários aproximadamente R$ 2,46. Ou seja, a redução diminui o valor da tarifa em R$ 0,11.
As empresas de transporte, porém, acreditam que a tarifa já deveria ter sido elevada para R$ 2,35, valor calculado e admitido publicamente pela CMTU como correto desde janeiro deste ano.
O Metrolon ainda alerta que, quanto mais tempo passa sem que a nova tarifa entre em vigor, mais perdas as empresas acumulam e mais o sistema de transporte é prejudicado.
O Metrolon ressalta ainda que o cálculo da tarifa é 100% técnico e feito pela CMTU, órgão gerenciador do sistema de transporte que possui todas as informações dos custos e das receitas do sistema.
Inúmeras tentativas já foram feitas com intuito de descaracterizar os valores tarifários, porém nada foi conseguido ou provado.
Por isso o Metrolon entende que este assunto deve ser tratado de forma exclusivamente técnica. Qualquer debate que não seja técnico, é mera exploração em cima do tema tarifa do transporte.