A secretaria municipal de Obras e Pavimentação informou que o novo cronograma apresentado pela empresa responsável pela construção da trincheira no cruzamento da avenida Leste-Oeste com a Rio Branco, na área central de Londrina, projeta a entrega da obra em novembro. Os serviços foram iniciados em janeiro de 2020, com previsão inicial de término em janeiro deste ano.
No entanto, a prefeitura concedeu um aditivo de prazo, prorrogando para julho. Numa reunião no final e fevereiro entre representantes da construtora e do município a empreiteira havia indicado o mês de outubro para finalizar. Agora, solicitou mais um mês, o que ainda não foi oficializado. “Vamos analisar com muito critério e, se for necessário, daremos. O que queremos é a obra concluída e entregue. Choveu desde o final do ano passado até agora, isso impactou diretamente no cronograma do aditivo de prazo”, argumentou o secretário municipal de Obras e Pavimentação, João Verçosa.
Em documento encaminhado à pasta nesta semana – que a FOLHA teve acesso -, a empresa afirmou que houve aumento no quadro de funcionários no mês de janeiro e fevereiro e que ainda está contratando novos colaboradores para a intensificação das novas frentes de serviço. “Porém, existe no momento uma dificuldade na contratação e recrutamento de mão de obra qualificada para o atendimento das necessidades da obra”, alegou.
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A construtora, que tem sede em Curitiba, também relatou que na avenida Rio Branco, entre a Leste-Oeste e a rua Pandiá Calógeras, a rede de drenagem já foi feita e que atualmente está sendo executado a reconstrução do pavimento. No entanto, as chuvas teriam atrapalhado esse e outros serviços. “Nesses meses chuvosos estão sendo priorizados os serviços mais demorados e onerosos na sua produção proporcionando menos faturamento, ao invés dos serviços mais rentáveis como de pavimentação”, sustentou.
Cobrança
A TCE Engenharia também cobrou o município sobre a liberação dos aditivos financeiros que haviam sido sinalizados positivamente, como a atualização de valores pelo deslocamento da rede subterrânea da Copel, o reajuste contratual dos insumos e o reequilíbrio para adequação da rede de galeria pluvial. “Pedimos maior celeridade nos trâmites dos aditivos (reajuste/reequilíbrio) que são indispensáveis para manter a viabilidade e andamento do cronograma da obra”. Verçosa garantiu que não existem aditivos e realinhamos pendentes de análise na secretaria.
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