Um grupo de ex-trabalhadores da Esac, terceirizada que prestava serviços para a Sanepar em Londrina e região, realizou um protesto na manhã desta sexta-feira (16) em frente à sede da companhia de saneamento, na avenida Higienópolis, área central da cidade.
Antes do ato, o grupo se reuniu no Sintracom (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil e no Mobiliário de Londrina e Região) para debater a situação que envolve a falta dos pagamentos.
Segundo o sindicato, a empresa deveria ter acertado os valores devidos em 12 de dezembro, no entanto, o acordo não foi cumprido.
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Cerca de 100 funcionários seguem sem receber a rescisão, férias, segunda parcela do 13º, salário de novembro e a multa pelo atraso no pagamento da multa pela finalização do vínculo empregatício. A terceirizada teve o contrato rompido pela Sanepar por diversos problemas, como atrasos para realizar os serviços programados.
Presidente do Sintracom, Denílson Pestana afirmou que a Esac tem aproximadamente R$ 4,5 milhões retidos na Sanepar.
“A companhia, ao invés de liberar o recurso para os trabalhadores, está cobrando a multa contratual e o dinheiro que tem não será suficiente para pagar todos os trabalhadores. Queremos que a Sanepar utilize os recursos que foram produzidos pelos funcionários”, solicitou.
Na quinta-feira (15), a Justiça do Trabalho em Londrina determinou o bloqueio de R$ 1,5 milhão da empresa, que tem sede em Santa Catarina.
A terceirizada também teria tido outro R$ 1,9 milhão bloqueado recentemente em razão de um processo de funcionários que atuavam em Curitiba.
“O juiz bloqueou 12 contas da empresa em diversos bancos, mas não sabemos se tem dinheiro. Pedimos para tenham bom senso e os recursos sejam liberados, principalmente pela Sanepar”, solicitou.