Os espaços culturais do Governo do Estado do Paraná funcionarão em horários diferenciados durante o Carnaval. Os museus localizados em Curitiba abrem em horários diferenciados até a Quarta-feira de Cinzas, nos dias 10, 11, 13 e 14 de fevereiro.
Na segunda (12), as instituições estarão fechadas, exceto o Museu Oscar Niemeyer e o Museu de Arte Contemporânea do Paraná (MAC-PR). Há inúmeras exposições e mostras de artistas locais, nacionais e internacionais, boas opções de passeios culturais.
Fechada nos dias 12 e 13, a Biblioteca Pública do Paraná (BPP) adianta a programação carnavalesca dos pequenos para este sábado (10) com o Carnaval Infantil. A folia para a garotada terá desfile de fantasias, pintura facial e outras brincadeiras.
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O Centro Cultural Teatro Guaíra recebe a produtora cultural Fluindo Libras para as cinco apresentações da peça “Surdo, logo existo”. Uma sátira ao sistema operante dos ouvintes, o espetáculo retrata os mais de 120 anos da história de opressão sofrida pelas comunidades surdas.
Confira os programas e mostras disponíveis nesse feriado:
Centro Cultural Teatro Guaíra
"Surdo, logo existo" – Inspirado no teatro do oprimido e subvertendo os meios de produção teatral, a peça “Surdo, logo existo” reivindica o lugar da arte surda e denuncia as metanarrativas que capturam o corpo surdo. Os personagens não representam, são e existem, é a história com desejo de ficção e a vontade de recontar como “mito” a mais recente realidade. Sábado (10) às 16h, 18h e 20h e domingo (11), às 16h e 18h, no Auditório Glauco Flores de Sá Brito (Miniauditório).
Créditos: Giuliano Robert-SEEC/AEN
Biblioteca Pública do Paraná
Carnaval Infantil – Neste sábado (10), das 10h às 12h30, acontece o desfile de fantasias e pintura facial na Seção Infantil. Após o Carnaval, no próximo sábado (17), a Biblioteca retoma seus eventos com o Sábado Lúdico, a partir das 10h, oferecendo atividades voltadas para o aprendizado de RPG e card games. Entrada franca.
Créditos: BPP/AEN
Museu Paranaense
"Encontros" – Na instalação, o artista baiano Augusto Leal propõe uma experiência de produção colaborativa de um trabalho de arte com o público do museu. Uma mesinha com materiais de desenho e pintura e a proposta escrita: “Convide uma pessoa para pintar a sua sombra, preferencialmente um desconhecido. Pinte do jeito que quiser”.
"Objeto Sujeito" – Com 12 artistas dialogando com o acervo do museu em produções que conectam tradição e arte moderna, a exposição abre espaço para reflexões contemporâneas sobre o passado. A mostra reúne mais de 140 obras do acervo do MUPA junto a criações inéditas dos artistas Arthur Palhano, Clara Moreira, C. L. Salvaro, Érica Storer, Gustavo Caboco, Gustavo Magalhães, Isis Gasparini, Josi, Laryssa Machada, Pedro França e Willian Santos.
"mau da língua" – Mostra individual, inédita e de curta duração do artista mineiro Davi de Jesus do Nascimento. Nascido em Pirapora (MG), às margens do Rio São Francisco, ele tem se dedicado a criações sobre a passagem do tempo, a memória, o humano e o orgânico, e temas como a afetividade e pertencimento em relação à vida ribeirinha, com a pluralidade de águas, gentes e terras.
"Claudia Andujar: poéticas do essencial" – Desde a década de 1970, o trabalho da fotógrafa e ativista Claudia Andujar com o povo Yanomami foi fundamental para a demarcação da Terra Indígena Yanomami no Brasil. Na mostra, os visitantes poderão conferir de perto trabalhos realizados ao longo das décadas de 1970 e 1980, de coleções importantes da carreira da fotógrafa, que registram temas como a vida comunitária nas aldeias, a floresta, os rituais e crenças do povo Yanomami.
"Mejtere: histórias recontadas" – A mostra reverbera uma pluralidade de vozes dos Mebêngôkre-Kayapó, que refletem novas perspectivas sobre as coleções etnográficas do museu a partir do encontro do grupo de estudantes indígenas com o acervo do MUPA. A exposição tem curadoria de Robson Delgado (Baré), Ivanizia Ruiz (Tikuna) e Camila dos Santos (Kanhgág), acompanhada pela equipe do MUPA formada por Josiéli Spenassatto e Giselle de Moraes.
"Lange de Morretes: entre-paisagens" – Com curadoria de Marco Baena, a exposição apresenta um significativo conjunto de obras do artista paranaense Lange de Morretes, como pinturas, desenhos de paisagens e autorretratos, além de materiais relacionados às suas investigações científicas.
"Ante ecos e ocos" – A mostra de longa duração apresenta a cultura afro-brasileira por meio de um recorte mais local, abrangendo as heranças africanas no Paraná, a partir de objetos que integram o acervo do MUPA.
"Nosso estado: Vento e/em movimento" – Formada por dois eixos: Deslocamentos por dentro e Deslocamentos pela margem, a exposição propõe um mergulho na história de algumas das diversas comunidades que formaram o Paraná por meio de vídeos-depoimentos que se relacionam com objetos do acervo do museu.
"Ephemera/Perpétua" – Com caráter amplamente multidisciplinar, a mostra traz cerca de 180 peças do acervo do Museu Paranaense, um dos mais importantes da América Latina nos campos da antropologia, arqueologia e história.
"Eu Memória, Eu Floresta: História Oculta" – A mostra apresenta a erva-mate a partir de eixos como os usos e saberes da planta dos povos indígenas do Sul do Brasil, seus primeiros locais de cultivo, o beneficiamento artesanal por pequenos produtores e aspectos ligados à representação científica e artística da natureza feitas por viajantes estrangeiros e pesquisadores.
"Conflitos Armados no Paraná" – Na exposição, o visitante pode tomar contato com a Guerra da Tríplice Aliança, a Revolução Federalista e o Movimento do Contestado por meio de objetos, fotografias e documentos do acervo do MUPA.
"Numismática e cultura material: Coleções do Museu Paranaense" – Ao longo de sua trajetória, o Museu Paranaense se destacou como bastião da vanguarda científica, criando coleções de estudos que auxiliaram gerações e pesquisadores e permitiram à sociedade paranaense conhecer seu passado e compreender os desdobramentos na contemporaneidade. Entre tais coleções destacam-se as numismáticas.
Créditos: Kraw Penas-SEEC/AEN
Museu de Arte Contemporânea
"A Terra e o Devaneio da Vontade" – Na mostra individual da artista visual Thalita Hamoui, o título remete à obra homônima do filósofo francês Gaston Bachelard, publicada em 1948. Estabelecendo um paralelo com a obra dele, a exposição propõe uma jornada pela percepção, evidenciando a importância da interação física, da manipulação e da exploração da Terra.
"Reforma: formas de ver" – Reúne trabalhos de mais de 50 artistas contemporâneos, promovendo uma reflexão sobre representatividades, visibilidade, reparações, descentralizações e novas histórias da instituição. Uma ótima oportunidade para conhecer mais de perto o acervo do Museu de Arte Contemporânea do Paraná. A mostra estará em cartaz na sala 8 do MAC no MON.
Créditos: Kraw Penas-SEEC/AEN
Museu Oscar Niemeyer
"Extravagâncias" – Exposição de Joana Vasconcelos, artista reconhecida por suas esculturas monumentais e instalações imersivas, descontextualiza objetos do cotidiano e atualiza o conceito de artes e ofícios para o século XXI, estabelecendo um diálogo entre a esfera privada e o espaço público, a herança popular e a alta cultura. No Olho, rampa, torre e espaço Araucária.
"Mario Rubinski" – Em cartaz na sala 7, “Mario Rubinski – O Espaço Imantado” apresenta um conjunto de pinturas, desenhos e estudos desse importante artista paranaense, que traz os elementos da paisagem por meio da geometrização e abstração simbólica. A exposição reúne 150 obras finalizadas ao longo de seis décadas, do final de 1950 a 2021.
"Perpétuo Movimento" – Norma Grinberg apresenta trabalho, pesquisa e experiências no campo da arte cerâmica. O percurso do amorfo à forma mais sofisticada é orquestrado pela razão e pela alma. Nesse caminho, o barro é transformado pelo trabalho manual, pelas ferramentas, pela química, pelo fogo, subordinados à sensibilidade da artista. Na sala 3.
"Sonoridades" – Com mais de 100 obras, a exposição "Sonoridades de Bispo do Rosário" coloca o legado do renomado artista em diálogo com outros que tiveram seus processos criativos influenciados por ele. Em cartaz na sala 6, é possível perceber que obras como instalações, objetos, colagens, assemblages e estandartes, características de Arthur Bispo do Rosário, dialogam com a obra visual de Antônio Bragança, Stella do Patrocínio, Leonardo Lobão, Paulo Nazareth, Marlon de Paula, Rick Rodrigues, Eduardo Hargreaves, Fernanda Magalhães e Guilherme Gontijo Flores.
"O Mundo Mágico dos Ningyos" – A exposição, uma realização do Museu Oscar Niemeyer (MON), apresenta ao público uma coleção de bonecos japoneses que fazem parte do acervo de arte asiática formado por mais de 3 mil peças e doado recentemente pelo embaixador Fausto Godoy ao MON. Na sala 10.
"Poty, entre Dois Mundos" – Com curadoria de Maria José Justino e assistência de curadoria de Juliane Fuganti, a exposição traz um recorte da maior coleção já doada à instituição, com aproximadamente 4,5 mil obras. Possibilita ao público perscrutar um Poty ambivalente: a experiência mística e transgressiva, a contemplação e os sentidos, o amor divino e o carnal, narrados por belas imagens. Em cartaz até dia 31 de dezembro.
"Ásia: a Terra, os Homens, os Deuses" – Com curadoria do professor e diplomata Fausto Godoy, doador da coleção asiática ao museu, a mostra traz obras nunca antes expostas, com o objetivo de alcançar públicos ainda maiores e democratizar cada vez mais o acesso ao acervo. Sala 05.
"Sou Patrono" – As 78 obras de arte adquiridas nos últimos anos com recursos do patronato pelo MON podem ser vistas pelo público. Sala 02.
"MON sem Paredes" – O inédito projeto “MON sem Paredes – Artistas Conquistam os Jardins do MON” traz obras do artista Gustavo Utrabo, que ocupam pela primeira vez o icônico espaço de área verde ao lado do museu, chamado de Parcão. A proposta e a curadoria do projeto são de Marc Pottier.
Marcelo Kawase-MON/AEN
Museu Casa Alfredo Anderson
Apresentando os Gêneros da Pintura pelas Obras dos alunos de Alfredo Andersen – Com curadoria da professora e pesquisadora Rosemeire Odahara, a exposição apresenta a influência de Andersen sobre gerações de artistas paranaenses, comparando o seu conteúdo a uma aula de arte por ser estruturada em alguns gêneros de pintura ocidental. Entre os discípulos de Andersen abordados nessa mostra estão Theodoro De Bona, José Daros, Rodolpho Doubek, Raimundo Lewin Jaskulski, Maria Amélia D’Assumpção, Waldemar Curt Fre Andesleben e Thorstein Andersen, o filho mais velho do pintor.
Créditos: Anderson Tozato-SEEC/AEN
Museu da Imagem e do Som
"Sinestesia dos Objetos" – Qual é o tamanho do espaço que os objetos ocupam em nossas vidas? Nessa exposição, a curadoria do acervo tridimensional do museu se envolve em histórias, sensações e gerações, passando pela fotografia, televisão, cinema, rádio e disco.
Sala FotograMe-se – Um espaço interativo criado para despertar a imaginação dos visitantes, que incentiva a experimentação fotográfica do local.
"Lina Faria - Passando a Limpo" – Celebrando a fotógrafa paranaense Lina Faria, a exposição fica em cartaz até 23 de fevereiro de 2024 no espaço MAC-PR – Sede Adalice Araújo, que recebeu o MIS-PR para a mostra. Como destaque, a a exposição exibe cromos da passagem de Lina pela colônia polonesa de Tomás Coelho, além de outros projetos de sua carreira, como "Identidade e Intimidade", e registros da vida íntima de mulheres cubanas em "Prisão Feminina".
Créditos: Anderson Tozato-SEEC/AEN
Museu do Expedicionário
O Museu do Expedicionário se destaca em conservar a história da participação do Brasil na 2ª Guerra Mundial, por meio da preservação de documentos e artefatos de guerra. Seu vasto acervo inclui uma extensa variedade de documentos, fotografias, mapas e ilustrações, além de uma coleção de peças de diferentes nações envolvidas no conflito.
O museu também apresenta uma exposição permanente que exibe materiais bélicos utilizados por ex-combatentes da Força Expedicionária Brasileira (FEB), da Força Aérea Brasileira (FAB) e da Marinha de Guerra do Brasil durante a Segunda Guerra Mundial, de 1939 a 1945.
Créditos: Kraw Penas-SEEC/AEN