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Operação PIX

Servidores de Maringá que cobravam propina para adiantar podas de árvores são investigados

Redação Bonde com MPPR
19 set 2024 às 16:06

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- Divulgação/MPPR
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Um possível grupo criminoso formado por servidores públicos municipais de Maringá (Noroeste) - suspeitos de cobrarem ilicitamente valores de pessoas que desejassem fazer cortes, podas e remoções de árvores na cidade - está sendo investigado pelo MPPR (Ministério Público do Paraná). 


A investigação faz parte da Operação Pix, que foi desencadeada nesta quinta-feira (19) no município, pelo MPPR com apoio do núcleo local do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado).

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Houve ainda o cumprimento de oito mandados de busca e apreensão em endereços de investigados, bem como mandados de busca e apreensões pessoais.

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De acordo com a 20ª Promotoria de Justiça de Maringá, os pagamentos normalmente eram feitos por Pix, daí o nome da operação. São investigados possíveis crimes de corrupção e concussão e crimes ambientais, além de atos de improbidade administrativa.

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FURANDO A FILA


Apesar de Maringá possuir um cadastro em ordem cronológica de árvores a serem cortadas, removidas ou podadas pelo poder público, sem o pagamento de taxas pelos munícipes, funcionários da Secretaria responsável pelos serviços são investigados por solicitar ou exigir pagamento em dinheiro para agilizar e efetivar os serviços. Para isso, desrespeitavam a ordem cronológica, utilizando veículos e maquinários do Município para os serviços, muitas vezes sem o necessário laudo dos engenheiros responsáveis pelas autorizações de poda e corte.


No município, há uma grande fila de espera pela realização desses serviços, sendo inúmeras as reclamações de pessoas que aguardam por até quatro anos sem que os serviços sejam feitos, correndo o risco de perder patrimônio ou mesmo riscos físicos, diante da inação do poder público.


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