Morreu na noite desta terça-feira (21) Franciele Gonçales Bigarelli, que estava internada no CTQ (Centro de Tratamento de Queimados) do HU (Hospital Universitário) de Londrina após ter sofrido uma tentativa de feminicídio ao ser presa dentro de um veículo em chamas na zona rural de Rolândia, no dia 14 de fevereiro. O suspeito do crime também se feriu, foi atendido no mesmo hospital e teve mandado de prisão preventiva expedido.
Franciele foi amarrada e presa dentro de um automóvel, que foi incendiado. O suspeito do crime é um parente distante dela, com quem teria um relacionamento amoroso, indicam as investigações da Polícia Civil. O corpo da mulher foi encontrado por uma pessoa que caminhava pela estrada rural onde o carro estava, próximo à clínica de reabilitação Missão e Vida. Ela já havia saído do veículo, mas permanecia com os pés amarrados e tinha o corpo queimado – cerca de 90%, segundo o HU – e sangrando.
Ainda de acordo com as investigações da Polícia Civil, o crime teria sido motivado porque Franciele queria terminar o relacionamento. Entretanto, amigos afirmam que ele a estaria ameaçando e pedindo dinheiro. Para atrair Franciele, o suposto autor teria pedido para ser levado a uma clínica de reabilitação. Ainda consciente, ela apontou aos policiais militares que a auxiliaram quem teria tentado matá-la carbonizada.
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O suspeito deu entrada na UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) para queimados do HU, mas já foi tranferido para a enfermaria da mesma ala. Ele teve a prisão preventiva decretada e deve seguir para o sistema prisional assim que tiver alta.
Franciele foi sepultada em Rolândia nesta quarta-feira (22). Ela deixa dois filhos, de 19 e 20 anos.