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A noite da degola

16 ago 2006 às 11:00
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A última rodada do Brasileirão terminou com três técnicos demitidos após uma série de resultados ruins. A mais esperada das demissões era a de Geninho, que simplesmente não conseguiu organizar minimamente o Corinthians e viu o time afundar um pouco mais a cada dia. Para que o time não continue cavando seu lugar na Série B em 2007, a diretoria -- ou a MSI, quem pode saber -- resolveu abandonar o treinador tido como aglutinador e motivador, características que não soube aplicar no Timão.

Para o seu lugar o Corinthians foi buscar ali perto, em São Caetano, o técnico Leão, sonho antigo de alguns dirigentes,que acham que a fama de disciplinador do novo contratado é a melhor solução para acabar com as brigas e os rachas internos cada vez mais aparentes. Mas como a fase anda péssima, o novo treinador já perdeu Ricardinho, que negocia com o futebol turco, e pode ficar sem dois de seus principais jogadores, Mascherano e Tevez, dos poucos que ainda tentam jogar alguma coisa. Só o tempo dirá se a escolha foi certa, mas com o clima que toma conta da Fazendinha, botar mais lenha na fogueira talvez seja a pior resposta possível para enfrentar a crise.

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No Cruzeiro, quem se despede é PC Gusmão com seu "lazaronês" pouco compreensível para os jogadores. Elogiado por sua modernidade e arrojo, o treinador não conseguiu tirar sua equipe da mesmice e amarga uma péssima campanha após a retomada do campeonato, deixando os cruzeirenses com saudade do bom início do campeonato. Quem chega ao clube é o bom moço Oswaldo de Oliveira, que tem a missão de remontar uma equipe que tem jogado mal, tendo que superar a ausência de Gil, que teve passagem meteórica pela Toca da Raposa.

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O outro técnico demitido foi o superado Antônio Lopes, que levou o Goiás a sua pior campanha em três ou quatro anos, com o time longe de repetir os bons, e até surpreendentes resultados dos últimos anos. Será substituído por Geninho, que dirigiu a equipe no começo do campeonato e volta para rearrumar a casa. Quem deve se cuidar agora é Renato Gaúcho, porque o delegado Lopes ainda é muito estimado em São Januário (ele e Eurico Miranda parecem ser feitos um para o outro).

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Com estas trocas -- e ainda falta o São Caetano anunciar o substituo de Leão -- já são 19 mudanças de técnicos em apenas 16 rodadas do Brasileirão, o que mostra que planejamento não é o forte nos clubes brasileiros.


Da carochinha

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Meio que às pressas e quase às escondidas -- pouca gente iria perder tempo em plena quarta-feira à tarde com a seleção depois da decepção na Copa -- Dunga estreou como técnico com um melancólico empate contra a Noruega, equipe que jamais foi derrotada pelo Brasil.


O novo treinador acertou mais do que errou na convocação mas logicamente a equipe que entrou em campo hoje está longe de ser considerada como um time. Mas o que fica no ar mesmo é uma pergunta: será que o Edmilson é o novo Emerson da seleção? No futebol limitado e na preferência dos "professores" eles se parecem.

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Gordura


O Coritiba perdeu para o Galo mineiro e queimou uma boa parcela da "gordura" acumulada até agora no campeonato. Continua bem colocado e tem boas chances de terminar o turno entre os quatro primeiros se vencer o Gama no próximo fim de semana. Mas se não fossem por algumas falhas individuais poderia ter voltado de Minas com pelo menos um pontinho conquistado.

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Final


Inter e São Paulo travam no Beira-Rio a derradeira batalha pela Libertadores. O título parece muito mais próximo do Sul, mas o copeiro São Paulo, mesmo sem Ricardo Oliveira, pode muito bem reverter a vantagem colorada. Quem vencer terá pela frente um grande desafio chamado Barcelona no final do ano.


Nota 0

Para a CBF que deu o pontapé inicial para a tão propalada renovação na seleção convocando o folclórico, para dizer o mínimo, Caixa D'Água para comandar a delegação no amistoso contra a Noruega. Quem será que eles pretendem enganar?


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