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Ameaça costeira

19 out 2004 às 11:00

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A rodada nem de longe foi a que o torcedor atleticano esperava. O rubro-negro não passou de um empate com o Paraná, que jogou melhor, e viu o Santos sapecar quatro gols na Ponte Preta. Agora, a vantagem do Furacão sobre o Peixe caiu para apenas um ponto e o time da Vila parece ter reencontrado o seu melhor rendimento.

Para piorar, Dagoberto se contundiu com gravidade e está fora do campeonato. Com isso, o título ficou um pouco mais distante, apesar de perfeitamente possível.

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Redenção tricolor

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Festa armada na pátria amada


Nas últimas partidas o Paraná apresenta uma sensível evolução e mostra ter condições de fugir do rebaixamento. Só falta um pouco mais de sorte para transformar em pontos as boas exibições. No clássico na Arena fez por merecer os três pontos, apesar de sair perdendo. Seria a chance de sair das quatro últimas posições.

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Ainda faltam dez rodadas acontecerão muitos confrontos diretos entre os candidatos ao rebaixamento. Se o tricolor mantiver o ritmo têm boas chances de se livrar da Segundona já que Grêmio, Guarani e Atlético Mineiro parecem nomes certos ao rebaixamento.


Fim de festa

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O Coxa fez um dos piores jogos do campeonato contra o Corinthians. As duas equipes parecem apenas esperar o campeonato acabar para esquecer este ano e planejar o próximo.


Insegurança

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Os lamentáveis fatos ocorridos no jogo entre o Galo Mineiro e o São Paulo mostram a falat de segurança nos estádios brasileiros. Cabe aos tribunais julgar os clubes infratores e punir exemplarmente, a exemplo do que já ocorreu com o Santos. Se não fizer isso, apenas aumenta o burburinho a respeito de supostos favorecimentos a este ou aquele clube.


Por falar nisso, Levir Culpi não tem razão nenhuma para ficar reclamando de arbitragens tendenciosas. Elas são ruins mesmo, e para todos os clubes. O Santos também foi vítima de vários erros e Luxemburgo reclama da mesma forma. Apenas mais uma parte do triste espetáculo que ocorre fora das quatro linhas.

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O engraçado é que os atleticanos reclamam especialmente do pênalti marcado a favor do Juventude, que realmente não foi, só que fazem de conta que esquecem que o pênalti a favor do Atlético, no mesmo jogo, também não foi. Enquanto o clube reclamar sistematicamente das arbitragens, não será levado a sério. As reclamações ocorreram até mesmo no clássico, que foi muito bem apitado. Só faltou acusarem o time do Paraná pela contusão de Dagoberto.


O Schumi das duas rodas

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Valentino Rossi conquistou seu quarto título consecutivo na principal categoria do motociclismo – um na época das 500 cc e três na Moto GP (aliás, é o único campeão desta recente categoria). Nas três primeiras, tinha de longe o melhor equipamento e ganhou com extrema facilidade. Este ano, assumiu o desafio pessoal de transformar a Yamaha numa rival nivelada com a Honda, pensando em títulos a partir da segunda ou terceira temporada. Conseguiu já no primeiro ano, superando expectativas e entrando de vez na lista dos grandes campeões da história. Um fenômeno do mesmo nível de um Schumacher. Se continuar motivado com certeza ganhará mais vários títulos, isso se não resolver trocar as duas rodas por um carro de F-1 – a Ferrari anda de olho nele.


Nota 10

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Para Valentino Rossi, brilhante como sempre. Feliz como nunca.


Nota 0

Para Levir Culpi e seu choro sem razão.


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