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As portas abertas da América Latina

16 dez 2003 às 10:59

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Atendendo às expectativas da torcida, o Coritiba venceu com tranqüilidade o Cricíuma e garantiu a vaga na Libertadores, levando de quebra um lugarzinho na Copa Sul-Americana. Conquista que poderia ter sido obtida com muito mais calma se a equipe não tivesse apresentado uma queda de rendimento após a saída de Tcheco. Mas o time se recuperou bem nas últimas rodadas e volta a disputar a principal competição continental, algo que só havia acontecido em 86, após a conquista do Brasileirão do ano anterior. Cabe à diretoria armar um time competitivo e com um elenco mais numeroso para não fazer feio na tão almejada competição.

Festa tricolor

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O Paraná também garantiu a vaga na Sul-Americana mas agora enfrenta um verdadeiro desmanche na equipe. Os principais destaques individuais da equipe alçam novos vôos atrás da independência financeira. Marquinhos deve fazr uma rápida escala na Alemanha para depois aterrisar no São Paulo, provável destino também de Caio. Renaldo vai para a Coréia do Sul e Valentim dificilmente renova com o clube. Hora de repor as perdas e planejar a próxima temporada, quem sabe almejando algo a mais.

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Festa armada na pátria amada


A campanha do Brasileirão, apesar de irregular, foi muito melhor do que se esperava. O time teve o vice-artilheiro do campeonato – Renaldo fez 30 gols e perdeu por apenas um para Dimba – e o terceiro melhor ataque, com 85 gols – atrás somente do campeão Cruzeiro (102) e do vice Santos (93). Só que a zaga foi a quarta pior (75 gols sofridos), a frente apenas do lanterna Bahia, que levou 92 gols (média de 2 por jogo), Fluminense e Paysandu (77 cada). O São Caetano, melhor defesa da competição, levou apenas 37.

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Muito a repensar


Apesar da recuperação na reta final do campeonato, o Atlético termina o ano meio cabisbaixo. O time ficou devendo melhores atuações a sua animada torcida, mal acostumada com o título de 2001. O resultado muito aquém do esperado ao menos serviu para que alguns jogadores fizessem uma auto-crítica e percebessem que não são tão bons quanto acham. De positivo mesmo só o bom desempenho de Jádson e Dagoberto, gratas surpresas da equipe.

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A marca mágica


100 pontos, 100 gols. O Cruzeiro chegou a duas marcas históricas, que dificilmente serão repetidas (na verdade, se não mudarem tudo outra vez, a única chance real de alguma equipe atinjir essas marcas é no ano que vem porque em 2005 o campeonato terá menos jogos). A pontuação centenária parecia lógica quando se sabia que o último adversário seria o pobre Bahia. Mas os 102 gols só vieram porque nas duas últimas rodadas, já campeão, a equipe nõa relaxou e balançou as redes por 12 vezes (cinco contra o Fluminense e sete contra o Bahia).

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Tristeza tricolor


Bahia e Fortaleza têm muito em comum. O azul, vermelho e branco do uniforme, as torcidas apaixonadas e um lugarzinho garantido na Série B. Ao menos caíram porque mereceram e sem a influência dos tribunais.

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Nota 10


Para Alex, que coroou o seu melhor campeonato com cinco gols em cima do Bahia.


Nota 0

Para os zagueiros do Bahia pela "façanha" de cometer quatro pênaltis em meia hora de jogo. Para o STJD, responsável direto pela classificação do São Caetano para a Libertadores. Dentro de campo a vaga pertenceria ao Atlético Mineiro.


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