Depois de uma série de tropeços, o Atlético aproveitou muito bem o vacilo santista contra o Cricíuma e voltou à liderança isolada do Brasileirão. Agora precisa mante ro fôlego nas últimas seis rodas para conquistar o bi-campeonato. O sonho está cada vez mais próximo mas não suficiente para relaxar.
É também um bom momento para se concentra e se preocupar em jogar bola. Já passou o tempo de ficar se fazendo de vítima e chorando pela existência de um suposto complô para beneficiar os grandes clubes. Se isto existisse o Grêmio não seria o lanterna e Botafogo, Flamengo e Atlético Mineiro não estariam tão ameaçados.
Curioso é que os dois times que mais reclamam são exatamente os líderes.
Páginas policiais
Os cadernos esportivos andam cada vez com mais cara das páginas policiais. Se já não bastassem os constantes escandâlos da cartolagem e a rídicula exploração do “caso Serginho”, agora é o seqüestro da mãe de Robinho que ganha destaque. Um triste acontecimento que vem no melhor momento da carreira do jogador. Só resta torcer para que tudo se resolva bem.
O bolo cresce
Com os último resultados, Palmeiras e São Paulo entram de vez na briga pelo título. Seguem nos calcanhares dos líderes só esperando novos tropeços. E podem Ter a companhi do São Caetano se o time do ABC vencer o Tricolor no jogo adiado após a morte de Serginho.
O rebolo também
Na briga pela permanência na elite do futebol, já é possível decretar o triste destino do Grêmio, que segue para a segundona no ano que vem. O Guarani também não deve ter sorte diferente. Já as outras duas “vagas” mudam de mãos a cada rodada. No momento estão em poder de Botafogo e Atlético Mineiro, mas Flamengo, Paraná, Vitória, Cricíuma, Paysandu e Vasco ainda correm riscos, alguns mais que os outros.
Pelos últimos jogos, o Galo é candidato seríssimo ao rebaixamento. Flamengo e Paraná andam jogando relativamente bem e parecem aptos a escapar. Vitória e Botafogo são tão irregulares que é difícil fazer prognósticos. O Tigre anda cada dia pior e pode ser ultrapassado pelos outros, algo que pode ocorrer tambám com o Papão. Já o Vasco só cai com muito azar.
Nota 10
Para Giuliano Lossaco, que soube manter a calma e regularidade para se tornar o mais jovem campeão da Stock Car, título que curiosamente pertencia ao hoje “vovô” Ingo Hoffman.
Nota 0
Para as reclamações estapafúrdias – nunca imaginei escrever esta palavra – de Vanderlei Luxemburgo e Levir Culpi