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Decadência sem nenhuma elegância

18 fev 2003 às 08:23

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Surgido de uma boa idéia, a fusão de uma equipe bem estruturada e com pouca torcida – o Pinheiros – e outra de tradição mas que já não tinha forças para enfrentar os grandes – o Colorado – o Paraná Clube nasceu para fazer frente a Coritiba e Atlético.

O começo não poderia ser melhor. Em dois anos conquistou o primeiro paranaense. No ano seguinte a Segunda Divisão do Brasileiro. Depois, tornou-se imbatível no estado por cinco anos consecutivos. Dias inesquecíveis para uma torcida que não parava de crescer. Foi o momento de maior glória da equipe que hoje parece fazer parte de um passado distante. Ver o time em campo buscando apenas não cair para a segunda divisão do estadual é algo triste demais para os paranistas.

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O clube parece ter perdido o rumo. Jogadores ganham passe livre na justiça, os poucos ídolos que surgem são negociados e o time fica cada vez mais frágil. Até mesmo a camisa anda mais feia do que em outras épocas. Por falar em uniforme, na estréia do novo fornecedor de material esportivo, a camisa foi confeccionada com as cores invertidas. Azul aonde sempre foi vermelho e vice-versa.

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Festa armada na pátria amada


São tempos difíceis que podem levar o Paraná para um caminho sem volta, rumo a um fim melancólico. Seria uma pena ver um time que rivalizou de igual para igual com seus principais adversários se tornar um espectro do que foi um dia. Que o Paraná não siga o caminho de equipes como o América-RJ ou o Juventus, que hoje reúnem apenas alguns abnegados em volta de sofríveis gramados.

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Festa do interior


O segundo lugar já garantido pelo Paranavaí na primeira fase do paranaense é uma agradável surpresa. Da mesma forma que o bom desempenho de União Barbarense e Portuguesa Santista no campeonato paulista. É bom ver equipe pequenas mas bem organizadas enfrentando sem medo os times mais tradicionais.


Nota 10
Para Ricardo Oliveira e sua impressionante capacidade de fazer gols, muitos gols.

Nota 0
Em tempos de Bush e Blair ninguém merece. Talvez apenas o belicoso Guilherme, do Atlético Mineiro, que durante um treino bateu num companheiro que deu um drible bonito. Deve ser inveja.


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