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Despedida dourada

12 ago 2003 às 10:59

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Difícil como sempre foi tudo em sua vida. Suada como quase todas as partidas. Assim foi a vitória de Fernando Meligeni contra o chileno Marcelo Rios na final do tênis em Santo Domingo. Sob um sol de rachar e jogando contra o ex-número um do ranking, Fininho reverteu situações difíceis que quase deram a Rios a vitória e o ouro. Mas com muita garra e força de vontade conquistou uma partida épica para encerrar de forma positiva uma carreira que, se não possui marcas fantásticas ou vitórias marcantes como os campeonatos de Guga em Roland Garros, sempre foi marcada pela superação e uma gana de vencer incomum.

O tênis perde um malabarista, que nunca deixou de acreditar em nenhuma bola, capaz de saltos e vôos para rebater uma jogada difícil. Meligeni sempre afirmou que não possuía um talento nato como o de Guga ou do próprio Rios, entre tantos outros, o que sempre tornou suas conquistas mais suadas e conseguidas com maior esforço. Teve como pontos altos de sua carreira a passagem às semifinais de Roland Garros e o quarto lugar nas Olimpíadas. Deixa na memória de todos a alegria e irreverência dentro das quadras e o desleixo com o uniforme, invariavelmente imundo nas quadras de saibro pelos pulos e quedas. De mágoa, talvez a de sempre ser chamado de argentino naturalizado. Logo ele que tanto honrou o Brasil.

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O Azulão fez um favor ao campeonato e derrotou o Cruzeiro por 2 x 0, o que fez com que Santos, São Paulo, Inter e Coritiba chegassem mais perto do líder. O São Caetano continua sendo o mesmo, um time aparentemente inofensivo mas que sempre apronta das suas. Já o Cruzeiro vive um momento pouco inspirado e só manteve a liderança no saldo de gols um pouco superior ao do Peixe. A disputa promete.

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Alma lavada


Disputa que inclui o Coritiba, que sapecou cinco gols para cima do pobre Flamengo, que perde o rumo quando joga em Curitiba. E o melhor jogador do rubro-negro carioca foi o goleiro Júlio César, o que mostra que o placar poderia ser ainda mais elástico. O time de Bonamigo quer fazer história e conquistar no mínimo uma vaguinha na Libertadores 2004.

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Outro lado da moeda


Pena que Atlético e Paraná não consigam acompanhar o Coxa. O Paraná perdeu em casa para o Santos e se afastou um pouco mais do grupo de cima da tabela. Mas mantém uma boa colocação para um time totalmente desacreditado no começo do campeonato. Tem algumas falhas que devem ser corrigidas pelo ainda inexperiente técnico Edu Marangon.

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O Atlético manteve a sina de não conseguir vencer fora de casa, o que siginifica nenhuma chance de fazer um bom campeonato. O time não tem grandes objetivos e nem perspectivas de melhora. A meta agora é manter a razoável distância do grupo dos desesperados ameaçados pelo rebaixamento.


Cesta de medalhas

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O Brasil conquistou algumas medalhas surpreendentes e ocupa o terceiro lugar no quadro de medalhas no Pan. Ótimo resultado como as vitórias dos times masculinos de basquete e handebol, o último já classificado para as Olimpíadas de Atenas no ano que vem. Detaque também para a ginástica, tênis de mesa, judô e o sempre presente iatismo, que contribuíram com grande parte das medalhas. Mas o melhor é ver que mesmo em esportes menos comuns, como tiro e saltos ornamentais os atletas brasileiros começam a marcar presença. Com investimento e uma política séria de formação de atletas o Brasil tem tudo para se tornar uma potência olímpica.


Nota 10

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Para Fininho pela histórica virada em cima de Rios.


Nota 0

Para a organização do Pan, que deu de bandeja a vitória para as americanas do basquete concedendo gratuitamente um ponto extra no meio do jogo. O pior é que reconheceram o erro mas não fizeram nada para corrigir a injustiça.


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