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Eterno retrocesso

22 fev 2005 às 11:00
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Alguns anos atrás parecia que o esporte nacional iria tomar um rumo mais sério e profissional, em parte pela realização da CPI da CBF – apesar de seus excessos, como interrogar Ronaldinho sobre sua participação na Copa da França. Mas com o passar do tempo é fácil perceber que tudo continua como antes. Basta ver que uma das soluções propostas para "modernizar" o futebol é criar uma loteria para que os clubes paguem suas dívidas com Receita e Previdência. Ou seja, o próprio governo, por meio da Caixa Econômica, vai passar o chapéu para descolar alguns trocados para os clubes.

Até os tribunais esportivos andaram acertando mais do que errando, mesmo exagerando nas punições. Este ano acertaram melhor por exemplo a questão das punições em caso de perda de mando de jogo. Mas ainda não há um mecanismo que resolva problemas como o segundo "gol" do Atlético contra o Império – aquele em que a bola não entrou e só o bandeirinha achou o contrário.

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Este, aliás, talvez tenha sido um dos mais escandalosos erros da história recente do futebol brasileiro, que mancha a imagem da arbitragem paranaense e o próprio Furacão, que foi beneficiado diretamente pela mudança do resultado que só ocorreu após a falha da arbitragem. Como o clube já foi envolvido em um escândalo que resultou inclusive no afastamento de seu então presidente, alguns velhos fantasmas voltaram a pairar sobre a Arena. Mas pelo jeito mesmo o lance foi de pura incompetência e não má fé. Embora seja difícil acreditar que se fosse favorável ao Império acontecesse o mesmo.

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Outro que fez papelão no lance foi William. Talvez fosse querer demais que ele avisasse ao juiz que a bola fosse para fora, mas é muita cara-de-pau dizer que ficou em dúvida no lance – ou será que os socos no chão foram para matar formigas? Era melhor se fazer de desentendido e deixar o caso esfriar.


Gangorra

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O empate – que deveria ser derrota – com o Império mostra a irregularidade do time rubro-negro, que ainda está em fase de montagem. Após surpreender na estréia na Libertadores, abrindo um confortável placar de 2 x 0, mas deixando escapar a vitória no final, o Furacão perdeu a força e não foi nem uma leva brisa contra o time que ninguém sabe de onde vem e para onde vai, que um dia joga de amarelo e no outro com um dos mais estranhos uniformes verdes já usados no futebol. E é difícil entender também as explicações de Casimiro Mior, que nisso rivaliza com seu colega Paulo Campos.


Decadência

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O Paraná perdeu a segunda partida para o Roma neste ano e se afundou de vez no campeonato. Mais do que lutar pela classificação na próxima fase, o Tricolor tem é que – mais uma vez – se cuidar com o rebaixamento. As glórias dos anos 90 são apenas retratos na parede.


Pelas beiradas

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Nem o Santos de Robinho, nem o Corinthians de Tevez. Quem manda no Paulistão é o São Paulo, que soube montar uma boa base e manter boa parte da equipe do ano passado. Não é brilhante, mas no momento é um dos melhores times do país.


O primeiro perdedor

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Torben Grael e Marcelo Ferreira, sem treinar desde que conquistaram o Ouro Olímpico em Atenas, conquistaram o vice-campeonato no Mundial da Classe Star. Mas como são brasileiros a façanha tem muito mais a cara de uma derrota. Uma pena que seja assim.


O retorno do rei

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Túlio reúne sua corte e avisa que quem foi rei não perde a majestade. Triste fim da Taça Guanabara.


Nota 10


Torben Grael e Marcelo Ferreira pelo vice com gosto de título.


Nota 0

Para José Francisco de Oliveira e Rogério Luder, os únicos que viram o "gol" do Atlético. Para William, pela cara-de-pau,


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