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Feliz ano novo

08 jun 2006 às 11:00
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Já faz bastante tempo que começaram as contagens regressivas para o início da Copa do Mundo, há cerca de duas ou três semanas só se fala nisso, e agora, começa de verdade o ano futebolístico em 2006. Pouco importam os títulos nacionais, e até continentais, obtidos por times e seleções até o momento. Ninguém lembra mais dos escândalos de arbitragem que assolaram a Europa, de quase nada valem as polêmicas nas convocações dos treinadores dos 32 países que amanhã iniciam o único torneio do esporte mundial capaz de rivalizar em audiência com as Olimpíadas.

É hora da bola rolar e ter início o campeonato mundial do esporte mais popular da terra. Hora de bancos, lojas, empresas, escritórios, escolas e outros estabelecimentos fecharem para verem o desfile de craques. Hora de ufanismos, exageros verbais, euforia, mas também momento de decepção, de tristeza, de choradeira.

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Hora de verdadeiras batalhas sem, ou ao menos com pouco, sangue. De confrontos que viram verdadeiras guerras, em que, felizmente, e apesar dos termos bélicos constantemente utilizados (bomba, artilheiro, petardo e outros), os exércitos saem de campo de pé, inteiros e prontos para novas batalhas.

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Festa armada na pátria amada


No Brasil, a Copa é também um momento democrático, em que as classes sociais permitem (pequenas) misturas, em que os desvalidos se identificam com a história de vida de muitos dos atletas hoje vencedores, mas é também tempo de oportunismo, de políticos e dirigentes esportivos tentarem limpar seus sórdidos passados.

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Em suma, um tempo de festas, bacanas ou bacanais, que podem durar duas semanas, ou se prolongar pro até um mês, caso o Brasil chegue à final. Quem gosta de futebol tem 31 dias para curtir os melhores jogadores e as melhores seleções em ação. Vibrar com os lances mágicos, fechar a cara para a violência de alguns desleais e grossos que desfilaram pelos campos alemães, escolher alguns seleções para torcer, pela simpatia dos jogadores, pelas raízes familiares de um país de imigrantes, ou pelo refino no trato com a bola.


E mesmo aqueles que só lembram que o futebol existe a cada quatro anos, inevitavelmente se deixam conquistar pelo clima de uma nação esperando o hexa. É difícil falar sobre a Copa sem derrapar nos caminhos fáceis do ufanismo, sem exagerar nos adjetivos, sem transparecer a torcida por mais um título. A partir de amanhã , "alea jacta est", e que vença o melhor. Se for o Brasil, que bom, se for outra seleção, que seja possível admirá-la, sem ressentimentos, por um futebol bonito de se ver jogar.

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Meus favoritos


Brasil, Alemanha, Argentina, Itália, Inglaterra, França, Holanda, República Checa, não necessariamente nesta ordem.

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Os que podem ir longe


México, Croácia, Japão, Portugal, Suécia, Sérvia e Montenegro, Espanha, Costa do Marfim, alguns em detrimento de outros.

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Os que fazem algum barulho


Paraguai, Equador, Costa Rica, Angola, Suíça, Gana, Costa do Marfim, Estados Unidos, Ucrânia, com chances de passar ao grupo acima.

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Na Alemanha, em excursão


Trinidad e Tobago, Togo, Tunísia, Polônia, Arábia Saudita, Irã, Coréia do Sul e Austrália, torcendo por um belo verão europeu.

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Nota 10


Para Fiori Giglioti, um craque da narração esportiva que verá a Copa de um lugar melhor. Fecham-se as cortinas e termina o espetáculo.


Nota 0

Para Pelé, Cafu e Roberto Carlos que perdem o seu tempos com discussões sem sentido sobre qual seria a melhor seleção. Apesar disso, dessa vez o Rei tem razão e o time de 1970 era melhor do que o atual, mas naquele tempo o futebol era muito diferente. mas a melhor Seleção Brasileira de todos os tempos é aquela que tinha Garrincha e Pelé juntos (especialmente a de 1958). Com os dois em campo ao mesmo tempo o Brasil nunca perdeu um jogo.


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