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Ganhar pra quê?

01 abr 2003 às 18:16

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Em tempos de uma guerra sem qualquer sentido é estranho falar de esporte, mas vamos lá. A primeira rodada do Brasileirão foi marcada pelo excessivo número de empates. Apenas quatro dos 12 jogos teve um vencedor, o que deixou a classificação embolada. Como em um campeonato sem finais qualquer ponto desperdiçado faz falta, vai ter muita equipe correndo atrás do tempo perdido.

A atípica rodada apresentou boas surpresas, como a bela vitória do Atlético Mineiro sobre o favorito Corinthians e a fácil conquista do Criciúma sobre o desfigurado Fluminense. Sem falar nos 4 x 2 do esforçado Guarani sobre o Vasco. Surpresas que colocaram na lanterninha os campeões paulista e carioca, o outrora temido tricolor das Laranjeiras e o tradicionalíssimo Grêmio. Ainda é muito cedo para qualquer avaliação mas quem se descuidar no começo pode pagar caro no final.

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O Furacão fez valer o mando de campo e garantiu uma boa vitória sobre o Grêmio que vive uma fase ruim. Bom começo para o time que foi mal na Copa do Brasil e que ainda tem muito que melhorar.

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Coxa e Paraná desperdiçaram a chance de vitória fora de casa. O tricolor, que chegou a fazer 2 x 0 no atual campeão, recuou demais e permitiu o empate ao Santos em partida com péssima arbitragem. Os santistas reclamam, com razão, de um pênalti não marcado e os paranistas da violência de Robinho (quem diria) e Paulo Almeida, que deveriam ter sido expulsos por agressão.


Já o Coritiba deixou escapar dois preciosos pontos contra um cada vez mais melancólico Flamengo, que dá mostras de que vai lutar apenas para não cair. Lima perdeu a chance de fazer um golaço depois de um chapéu em Júlio César, o que selaria a vitória. E no fim a zaga deu espaço e o Mengo achou um injusto empate.

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Felipão, ora pois


E não é que Scolari fez as pazes com a torcida portuguesa e consagrou o brasileiro Deco. Criticado por convocar o jogador naturalizado português, Felipão não deu bola para imprensa e jogadores consagrados como Figo e saiu por cima. Foi de Deco o gol da vitória por 2 x 1, algo que não acontecia desde os tempos de Eusébio, que chegou a ser comparado à Pelé. O treinador mais uma vez mostrou que nem sempre cabeça dura quer dizer incompetência. Pena que a violência tenha tomado conta do jogo, bem ao estilo gaúcho do técnico. Já a Seleção Brasileira precisa melhorar bastante porque as eliminatórias para a próxima Copa começam no fim do ano.

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Estranha moda


A última moda entre os sopradores de apito é considerar como pênaltis faltas cometidas fora da área. Ou a FIFA aumentou a dimensão da área e só avisou os juízes ou então eles gostaram do que viram no jogo entre Brasil e Turquia na última Copa. Só neste fim de semana foram dois lances assim, um no jogo entre Corinthians x Atlético Mineiro (talvez pelo peso da consciência do árbitro, que não deu um pênalti claríssimo em cima de Lúcio Flávio), e outro mais uma vez a favor do Brasil no jogo contra Portugal. Os zagueiros que tomem cuidado porque, pelo jeito, passou do meio campo agora é pênalti.

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Nota 10


Para Alex, que quando quer faz partidas e gols antológicos. Para o teimoso Felipão.


Nota 0

Para a arbitragem de Santos x Paraná, Corinthians x Atlético-MG e Brasil x Portugal. Parece que não aprendem. Para toda a diretoria do Flamengo, que está cometendo um crime contra as tradições do time mais popular do país. Já chega o que essa turma fez com Botafogo e Palmeiras.


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