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Hora de decidir

22 mar 2005 às 11:00
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Até a próxima quarta-feira, 77 partidas em cinco continentes – apenas a Oceania fica de fora – vão movimentar as Eliminatórias para a Copa da Alemanha. Dependendo dos resultados, algumas seleções poderão comemorar já a classificação antecipada, ou ao menos muito próxima, para a principal competição do futebol mundial.

África

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No continente africano, a abertura do segundo turno da fase de grupos será importante para definir tendências, já que o equilíbrio é a constante nas disputas locais. No Grupo 1, a liderança é dividida entre Senegal, Togo e Zâmbia, todos com 10 pontos, e que buscam nesta rodada abrir uma vantagem sobre seus adversários. Congo, Libéria e Mali – respectivamente com seis, quatro e dois pontos, jogam contra os líderes a derradeira oportunidade de almejar a vaga para a Copa.

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O equilíbrio é maior ainda no Grupo 2, com a líder África do Sul apenas três pontos a frente de Burkina Faso, em quinto lugar. Só mesmo a lanterna Uganda – adversária dos sul-africanos na rodada – parece fora de combate. Gana, uma das favoritas a vaga, joga suas fichas num confronto dos vice-líderes contra a República democrática do Congo.

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No Grupo 3, apesar da tradição, Camarões ocupa apenas a terceira posição, quatro pontos atrás da líder Costa do Marfim (que deve vencer Benin com facilidade), e precisa dos três pontos contra o frágil Sudão para manter as chances. A vice-líder Líbia visita o desesperado Egito, há muito tempo longe das grandes competições internacionais.


Na quarta chave, a vaga dificilmente escapará de Angola ou Nigéria, 11 e 10 pontos, respectivamente. Os angolanos visitam o Zimbabue (quarto, cinco pontos) e os nigerianos recebem o Gabão (terceiro, seis pontos). Se vencerem praticamente eliminam os adversários.

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Finalmente, o grupo cinco tem confronto dos líderes Marrocos (nove pontos) e Guiné (oito). Atrás deles, com seis pontos, vêm Quênia (com um jogo a menos) e Botsuana, que também se encaram na rodada. Chances ainda para a Tunísia (cinco pontos e uma partida a menos) – presente em 2002 – que recebe o lanterna Malawi para melhorar sua posição.


Américas Central e do Norte

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O hexagonal da Concacaf teve apenas uma rodada realizada, mas tem como atração do fim de semana o confronto dos favoritos México e estados Unidos, que devem ficar com duas das três vagas diretas.


América do Sul

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Argentina (22 pontos) , que visita a Venezuela e recebe a Colômbia; e Brasil (20), que deve passar sem problemas pelo Peru em casa, e viaja ao Uruguai para uma dura batalha, têm a chance de praticamente garantir uma das quatro vagas se vencerem suas duas partidas. Principalmente porque Equador e Paraguai – empatados em terceiro com 16 – se enfrentam no fim de semana.


Ásia

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As duas rodadas da semana finalizarão o primeiro turno da fase semifinal. No Grupo 1, a Arábia Saudita tem a chance de se recuperar (empatou com o Uzbequistão na estréia) contra a líder Coréia do Sul, na partida mais esperada da chave.


No outro grupo, o Japão enfrenta Irã e Bahrein para confirmar seu favoritismo e manter a liderança.

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Europa


Brigas boas mesmo em alguns dos 38 jogos no Velho Continente. No Grupo 1, destaque para o confronto pela liderança entre Romênia e Holanda, ambas com 10 pontos. De olho nas duas favoritas e apenas um ponto atrás, República Checa (um jogo a menos) e Finlândia se enfrentam para se manter na briga. Macedônia, Armênia e Andorra são apenas coadjuvantes.


O Grupo 2 é o que parece mais próximo da definição, com a Ucrânia (que folga na rodada de sábado e recebe a Dinamarca – apenas seis pontos – na próxima semana) folgada na frente com seus 14 pontos. A vice-líder Grécia (oito pontos) tem pela frente Geórgia e o clássico local contra a Albânia. Mesmos adversários da arqui-rival Turquia , que não repete a campanha da última copa com escassos seis pontos.


No 3, Portugal lidera com 13 pontos e joga apenas uma vez, justamente contra a vice-líder Eslováquia (dez). Quem pode se recuperar e voltar para a briga é a Rússia (sete), que enfrenta o fraquíssimo Liechtenstein (quatro) e a média Estônia (também sete). Quem deve chegar aos 10 pontos também é a Lituânia, que enfrenta Luxemburgo – o saco de pancadas do grupo que perdeu suas seis partidas.


No Grupo 4, com seis equipes (os três primeiros têm sete), a briga é das melhores. Israel, França e Irlanda dividem a liderança com oito pontos em quatro jogos e a Suíça vem a seguir com cinco em três partidas. E as próximas partidas apresentam disputas diretas entre os quatro: a França, em casa, enfrenta os suíços e os israelenses recebem irlandeses e franceses. Completando a rodada, a Suíça deve marcar três pontos em seus domínios contra o Chipre.


Na quinta chave apenas uma rodada. Líder com nove pontos, a Itália recebe a vice-lanterna Escócia (dois pontos e um jogo a menos). Deve manter a posição e torce por tropeços de Eslovênia (sete) que recebe a Bielorússia (quatro) e Noruega (também sete), em viagem à Moldávia (apenas um pontinho).
No Grupo 6 a luta parece restrita a Inglaterra (dez) e Polônia (nove), que curiosamente têm pela frente os mesmos adversários, Irlanda do Norte (três) e Azerbaijão (dois), sempre em casa. Já a Áustria (cinco) joga as últimas fichas em dois confrontos contra Gales (dois).


No sete, o principal confronto é entre Sérvia e Montenegro (líder com dez pontos em quatro partidas) e Espanha (vice, oito), nos balcãs. A Bélgica (três pontos e um jogo a menos) tem a oportunidade de melhorar a decepcionante campanha nas partidas contra San Marino (que perdeu suas cinco partidas) e Bósnia (dois).


Finalmente, no Grupo 8, Bulgária e Croácia (ambas com sete pontos em três jogos) tentam ultrapassar a líder Suécia (nove) ao final do primeiro turno. Os búlgaros recebem os suecos e visitam a Hungria (seis pontos, quatro jogos), enquanto croatas não precisam viajar para enfrentar as fracas seleções de Malta e Islândia (ambas com um ponto em quatro jogos). Não será surpresa se a liderança ficar com o time xadrez.


Nota 10


Para Parreira, por chamar Ricardinho para substituir o machucado Adriano.


Nota 0

Para Parreira, que praticamente já definiu Emerson como titular, inclusive para a Copa da Alemanha.


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