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Libertadores dos árbitros

04 mai 2006 às 11:00
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Apesar de qualidade inquestionável de seus elencos e do merecimento pelo que fizeram dentro de campo, São Paulo e Internacional passaram às quartas-de-final da Libertadores contando com a providencial ajuda dos péssimos árbitros e assistentes. Contra o Colorado, o Nacional teve um gol incorretamente anulado pelo bandeira e conseguiu manter o 0 x 0 que garantia a vaga gaúcha à próxima fase. Vaga que foi conquistada na partida de ida, depois da ótima vitória por 2 x 1.

Já o Tricolor passou pelo Palmeiras numa das piores atuações da arbitragem nos últimos tempos. Não adiantou nada o árbitro Wilson (de) Souza (de) Mendonça mudar a grafia de seu nome, aconselhado por numerólogos, que a incompetência permaneceu. Além de não punir com o devido rigor uma série de faltas violentas de lado a lado, (de) Mendonça permitiu que o primeiro tempo da partida fosse disputado com a utilização da bola do Campeonato Brasileiro, que é diferente da usada na Libertadores (questão mais comercial do que esportiva, mas que deve ser respeitada pela "autoridade" do jogo). Só no segundo tempo corrigiu este erro e o jogo foi disputado com dois modelos diferentes de bola -- algo semelhante ao que aconteceu na final da Copa do Mundo de 1930, quando jogou-se com a bola argentina em um tempo e com a bola uruguaia no outro. Neste hiato de 76 anos o futebol se profissionalizou o suficiente para que um fato assim, mais apropriado aos campos de várzea, não acontecesse novamente.

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E foi com esta bola que (de) Mendonça se complicou de vez. Meio perdido em campo, deixando as jogadas ríspidas acontecerem quase que a vontade, conversando demais com os jogadores e fazendo onda com detalhes insignificantes, como o calção térmico de Josué, que rendeu ao jogador um cartão amarelo indevidamente aplicado, cancelado em seguida, o trapalhão (de) Souza perdeu o controle da partida. O lance que originou o gol do Palmeiras surgiu após Edmundo cavar, com experiência e esperteza, uma falta na lateral direita (este erro não foi tão grave assim, já que o atacante palmeirense executou com maestria a encenação). Pouco depois um dos poucos acertos da arbitragem foi a expulsão de Leandro, que impediu um gol quase certo de Edmundo.

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E para afundar de vez sua atuação, de Mendonça (de Souza?) marcou um pênalti inexistente para o São Paulo já que Cristian claramente tocou na bola antes de trombar com Júnior. Outro erro no mesmo lance foi não ter expulsado Correa, que tentou matar a jogada agarrando o lateral são-paulino. Para completar os erros, o árbitro mandou Rogério Ceni repetir a cobrança da penalidade, talvez por achar que a regra não permite a "paradinha" (é difícil de acreditar que ele tenha visto a invasão da meia-lua de Lugano). Com isso criou apenas um suspense a mais para que o goleiro são paulino se tornasse o recordista em gols marcados, com 63, contando inclusive os dois em amistosos não reconhecidos pela Fifa.

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E depois disso ainda deu tempo para a justa expulsão de Paulo Baier, antes que o trio de arbitragem saísse de campo escoltado pela polícia. Da próxima vez (seria bom que demorasse já que o árbitro merece um bom gancho) quem sabe os numerólogos aconselhem Wilson a trocar seu nome por um mais apropriado às suas trapalhadas: Didi Mocó.


Ou quem sabe os presidentes de Argentina, Bolívia, Brasil e Venezuela incluam em sua pauta da reunião algum item - seguindo os ventos bolivarianos que sopram no continente - que liberte a América do Sul dos árbitros ruins.

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Falta muito


Para conseguir o tetra o São Paulo vai ter que jogar muito mais do que jogou ontem.

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Copa do Rio


Os cariocas seguem dando as cartas na Copa do Brasil. A não ser bela surpreendente exceção vinda de Minas, o bem organizado Ipatinga, que mesmo perdendo vários atletas para outros clubes no decorrer da competição chegou à semifinal, são do Rio de janeiro os postulantes ao segundo principal título do futebol brasileiro. Flamengo e Fluminense tentam chegar ao título para compensar o gosto amargo das últimas três finais em que foram derrotados -- o Mengo duas vezes. E Volta Redonda ou Vasco vão completar a tríade carioca, o que garante ao menos um clube do estado na decisão.

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Alma lavada


Depois de um longo e tenebroso inverno as três torcidas curitibanas puderam comemorar juntas o triunfo de seus times no Campeonato Brasileiro. Alegria maior ainda porque Atlético, Coritiba e Paraná conseguiram vitórias convincentes, com placar dilatado.

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O Coxa confirmou o bom início de sua batalha rumo à Série A com respeitáveis 3 x 0 na Portuguesa. Placar que não reflete a dificuldade do jogo mas que prova que desta vez a diretoria acertou em cheio na contratação de Alberto, o artilheiro que faltava ao time.


O Paraná apesar dos desfalques contou com boas apresentações dos novos reforços e sapecou um 5 x 2 histórico no Grêmio, aumentando a confiança da torcida que andava ressabiada com os resultados e a falta de gols nas duas primeiras rodadas.

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E o Furacão apresentou ao Brasil o atacante Pedro Oldoni, artilheiro isolado do campeonato, responsável por três dos quatro gols da goleada sobre o Botafogo. A revelação atleticana foi o destaque da rodada e contribuiu para acalmar os ânimos que andavam exaltados para os lados da Arena, desde a aventura mal sucedida com o técnico alemão.


Nota 10


Para a tripla vitória dos times paranaenses no Brasileirão.


Nota 0

Para o árbitro Wilson (de) Souza (de) Mendonça e seus erros que vão muito além da ortografia.


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