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O bom, o mau e o feio

14 jun 2005 às 11:00
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O título da coluna, emprestado de um clássico filme de faroeste, resume os acontecimentos de três craques (ou quase) dos gramados na semana passada. O mau é o argentino Tevez, que ainda tem muito que mostrar para chegar ao Olimpo do futebol – quem viu Riquelme e Saviola em campo pela Seleção Argentina sabe do que estou falando. E fora do gramado mais uma vez ele pisou feio na bola ao aceitar participar de uma brincadeira de um programa da tv argentina e cuspir em uma garrafa d'água que supostamente seria enviada à Seleção Brasileira. Além do desrespeito aos adversários que superou largamente a tradicional rivalidade, foi um gesto nada inteligente, ou será que ele se esqueceu que joga no Brasil – no mínimo colocou em risco as suas canelas.

O feio é o maior jogador de todos os tempos, Pelé, pelo possível envolvimento de seu filho Edinho com o tráfico de drogas e o crime organizado. Ao menos o Rei do Futebol teve humildade para assumir os problemas familiares – deixando de lado a hipocrisia presente, por exemplo, no não reconhecimento da paternidade de Sandra Regina. Mas sua imagem mais uma vez foi manchada no episódio, por mais que ele não tenha culpa pelos atos de seu filho.

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O bom, por mais incrível que pareça, foi Maradona, que fez visita cordial a equipe brasileira antes do jogo contra os argentinos e ainda se mostrou muito equilibrado ao comentar os problemas da família de Pelé. Seria ótimo se ele fosse assim.

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O Paraná demorou muito tempo para fazer o primeiro gol no Fortaleza, mesmo dominando o jogo, mas depois que abriu o placar com um golaço de Borges, o folgado placar de 3 x 0 veio sem ressaltos. O atacante foi a contratação mais acertada do time para o Brasileiro, que ao que parece vai ser muito mais agradável à torcida tricolor do que as últimas edições.


Olho no apito

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O Coritiba bobeou no início do jogo contra o Vasco e levou dois gols logo de cara – um deles uma pintura do cada vez melhor Alex Dias. Mas se recuperou muito bem e quase conseguiu repetir a proeza do Botafogo – que venceu o Juventude por 3 x 2 de virada e se distanciou na ponta do campeonato. Duas cobranças de falta perfeitas de Marquinhos levaram o Coxa ao empate mas, como o juiz deixou de dar um pênalti claríssimo para os paranaenses, a reação parou por aí. Existem coisas que só acontecem em São Januário.


Aleluia

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O Atlético precisou jogar sem torcida para conquistar seu primeiro pontinho, em pleno Couto Pereira. O estádio vazio foi bom para o time, que jogou mais tranqüilo ( o mesmo que ocorreu com o Corinthians nos 4 x 2 sobre o decadente Flamengo), e para os torcedores, que se livraram de assistir a um modorrento empate sem gols com o Figueirense. O maior atrativo foi mesmo a estréia de Edmundo no time catarinense.


Mas para o Furacão o que interessa mesmo é o jogo de amanhã contra o Santos do recém-repatriado Giovani e sem Robinho. O rubro-negro precisa ao menos segurar o empate para avançar à semifinal da Libertadores. O mesmo 0 x 0 que foi ruim no Brasileirão é muito bem vindo na competição sul-americana.

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Gangorra


Se contra o fechado Paraguai o Brasil deu show, contra a ofensiva Argentina deu tudo errado, pelo menos no primeiro tempo. Atônito á beira do gramado, Parreira viu sua equipe sucumbir à marcação-pressão dos argentinos que fizeram três gols como se estivessem treinando. E poderiam ter marcado muito mais se não tivessem reduzido o ritmo e embalado a torcida nos "olés" em longas trocas de passe.

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No segundo tempo o técnico brasileiro conseguiu acertar o time, que passou a dominar a partida mas só conseguiu marcar um gol de bola parada. Com isso, viu o principal rival conquistar a primeira vaga sul-americana para a Copa de 2006.


Chamou atenção a velocidade e as belas trocas de passes do contra-ataque argentino. O destaque negativo foi o nervosismo e a violência dos brasileiros, que protagonizaram cenas lamentáveis de empurrões, xingamentos e até agressões aos adversários – Cafu ainda teve a cara-de-pau de dizer que o time devia parar de cair nas provocações argentinas, tentando inverter os papéis. Aliás, isto já vem acontecendo com freqüência nos jogos da Libertadores, onde os brasileiros andam batendo muito mais do que apanhando, como acontecia até o fim dos anos 80.

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Cravo e ferradura


Raikkonen desta vez teve sorte e voltou à luta pelo título da temporada. O finlandês tem hoje o melhor carro e é a maior ameaça a Alonso, que sentiu a pressão e acabou errando. Schumacher e Barrichello – este em uma brilhante recuperação após largar dos boxes – também tiveram sorte e marcaram pontos preciosos, que ainda permitem à Ferrari sonhar com dias melhores ainda este ano.


Felipe Massa também se destacou no Canadá com um inesperado e merecido quarto lugar, humilhando o pobre Jacques Villeneuve, que correndo em casa, no circuito que leva o nome de seu pai Gilles, teve que se contentar com a modesta nona colocação.


Nota 10


Para os golaços de Borges, Alex Dias, Naldo e Juninho Paulista.


Nota 0

Para o ridículo comportamento de Tevez.


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