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O conto de fadas da CBF

25 jul 2006 às 11:00
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A surpreendente escolha do ex-jogador Dunga como treinador do escrete canarinho que envergonhou suas tradições tem alguns fatores positivos e muitos negativos. Na lista das boas novas, o "capitão do tetra" (é impressionante como esses apelidos pegam) é uma cara nova e bem diferente dos quase eternos Parreira e Zagallo. se renovar toda a comissão técnica e trazer profissionais sérios e competentes para comandar a seleção, será com certeza um gigantesco passo a frente.

Como boa característica, Dunga não parece ter a vaidade excessiva de grande parte da comissão que se despede e com certeza terá muito mais vontade de trabalhar e de acertar. Se o time não jogar bem em um jogo ou outro, com certeza o novo técnico não terá aquele ar enfadonho do seu antecessor.

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Pena que a lista de boas coisas acabe aí. Existem outras de suas facetas que podem ser vistas como defeitos-qualificados ou qualidades-defeituosas. Uma delas, talvez a mais festejada pela mídia, é a sua proverbial liderança quando era jogador. Digno representante da escola gaúcha dos bons brucutus, apesar de mostrar algum refinamento em certos momentos da carreira, Dunga tem tudo para criar uma nova "família Scolari" na equipe nacional. O que pode ser bom porque o time vai abrir mão de vaidades pessoais em nome o jogo coletivo, e pode ser ruim porque não teremos grandes ousadias e arroubos ofensivos na formação tática da equipe.

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Para o lado ruim, pendem a falta de experiência, que pode ser resolvida com a contratação de um bom auxiliar técnico, e o fato de que o novo técnico atuou ao lado ou contra alguns dos possíveis convocados. Isto pode gerar alguns conflitos, apesar de não ser um grande problema.

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Mas o maior defeito do novo técnico -- algo aliás que seria muito difícil de ser diferente, a não ser que o treinador fosse Felipão -- é o seu bom relacionamento com a direção da CBF. O que significa dizer que seu trabalho não será em nada facilitado por Ricardo Teixeira e sua trupe, que insistirão em amistosos caça-níqueis nos confins do mundo e em tantas outras pequenas travessuras que não vale a pena perder tempo enumerando.


Resta desejar sorte para a nova carreira que Dunga inicia agora, para o bem do futebol brasileiro.

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Branca de Neve


Dunga, que tem nome de anão da clássica história infantil, curiosamente sucede alguns de seus colegas: além do zangado (e teimoso) e do soneca que estavam no banco na Copa da Alemanha, o mestre Telê, e o dengoso Luxemburgo.

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Peter Pan


Como que encantado pela fada Sininho, o Paraná aprendeu a voar e chegou a seis vitórias seguidas. Com o rebaixamento cada vez mais distante, mas ainda com os pés no chão, o time já começa a sonhar até mesmo com uma vaguinha na Libertadores. Mas tem que dar um passo de cada vez.

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João e Maria


Depois de se perder na floresta, o Coritiba parece ter encontrado o caminho para voltar à elite do futebol. A estrada é longa mas o time acertou nas recentes contratações, principalmente de Cristian, e tem grandes chances de recuperar o seu espaço.

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Rainha Madrasta


O Atlético passou muito tempo admirando-se em seu espelho, contratou mal, apostou em técnicos que não deram retorno, e cais pelas tabelas. Talvez com a volta de Dagoberto as coisas melhorem, mas o sonho de repetir as boas campanhas de alguns anos atrás já ficou pelo caminho. A meta agora é fugir da zona do rebaixamento, que se avizinha do time.

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Nota 10


Para o Vôlei Masculino brasileiro, que segue sua trajetória vitoriosa na Liga Mundial. Mesmo sem jogar tudo o que pode, a seleção alia talento a uma vontade de jogar própria de quem ainda busca se firmar no cenário mundial. Méritos também para Bernardinho que mostra para seus colegas do futebol o que é ser um treinador de verdade.


Nota 0

Para as calamitosas arbitragens da última rodada do Brasileirão. Até que a juizada andava um pouco melhor este ano, mas desta vez eles capricharam nos erros.


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