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Para o alto e avante

23 jun 2006 às 11:00
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Tudo bem que o Japão foi o primeiro adversário que deixou a seleção jogar, mas não dá para negar que houve um progresso significativo no time do segundo para o terceiro jogo. Pena que dificilmente o Parreira terá ousadia suficiente para bancar a entrada definitiva dos bons reservas na equipe para o jogo das oitavas de final.

Infelizmente, na partida decisiva contra Gana devem voltar ao time Cafu, Emerson, Roberto Carlos e Zé Roberto, apesar do bom desempenho de seus substitutos na última partida. Dos quatro, se justificam mais as voltas do lateral direito (com Cicinho o time fica mais exposto na defesa) e do segundo volante, que vem fazendo um belo campeonato. Mas será uma pena ver Juninho novamente fora do time.

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Se Parreira assistiu ao mesmo jogo que todos os outros brasileiros, desistirá definitivamente de escalara dupla Ronaldo-Adriano, que não funciona bem devido às características semelhantes dos dois jogadores. Por isso, é provável a entrada de Robinho, algo natural para dar maior movimentação ao ataque. Outra solução possível para que a seleção se aproxime mais do futebol que apresentou ontem, seria a entrada de Juninho no meio campo, com Ronaldinho jogando mais adiantado e com a mesma liberdade que tem no Barcelona. Nesta formação, Robinho seria uma ótima alternativa para o segundo tempo.

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Este meio campo mais sólido na marcação permitiria inclusive a entrada de Cicinho, com o Brasil ganhando mais uma alternativa de ataque já que, ao contrário de Cafu, o lateral do Real Madrid sabe cruzar muito bem, além de chutar mais vezes ao gol. Mas isso não vai acontecer. Outra alteração viável seria a simples troca de Emerson por Gilberto Silva (ou melhor ainda, por Mineiro), que traria ganhos na qualidade dos passes e na velocidade da cobertura, mas como o volante da Juventus é um dos queridinhos do técnico esta é outra troca improvável.

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Contra os africanos, será importante ter jogadores rápidos para furar a retranca e o jogo pesado de Gana, que ao contrário da maioria das seleções de seu continente não têm o ataque, os dribles e as firulas como armas principais. Ao contrário, optam por um jogo físico e pegado, se aproximando um pouco das características de Croácia e Austrália, que deram muito trabalho ao time titular de Parreira.


Se as opções do técnico serão acertadas, só será possível saber momentos antes do jogo de terça-feira, ou, melhor ainda, momentos após o encerramento da partida. O técnico já disse que show mesmo é vencer, mas que contra o Japão foi muito mais divertido, não resta a menor dúvida.

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Atuações


Dida - Pouco trabalho. Quando foi exigido correspondeu e esteve bem na reposição de bola, algo quase inédito - 7,5;

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Cicinho - Praticamente um atacante. Incomparavelmente melhor do que Cafu no apoio, mas deixa muito espaço na defesa. É um excelente ala e um lateral mediano - 8;


Lúcio - Mais discreto e menos eficiente que nos outros jogos. Deixou alguns espaços para o ataque japonês - 5,5;

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Juan - Muito bem na zaga, ainda tabelou com Ronaldo no lance do quarto gol, o mais bonito do jogo - 8,5;


Gilberto - Sentiu um pouco o peso da estréia mas melhorou ao longo do jogo. Ainda fez um belo gol - 7;

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Gilberto Silva - Jogou o suficiente para ninguém sentir saudades de Emerson. Melhorou o passe - 7;


Juninho - Mostrou que tem que ser titular do time e ainda fez um gol - 9;

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Kaká - Pouco apareceu e fez sua pior partida na Copa - 6;


Ronaldinho Gaúcho - Mostrou em alguns lances porque é o melhor do mundo, mas ainda pode fazer mais - 8;


Robinho - Não brilhou como em outra partidas mas trouxe vivacidade ao ataque - 7;


Ronaldo - Apesar do peso, se movimentou mais e fez dois gols. Está lá para isso - 8;


Rogério Ceni - Entrou para poder dizer que jogou na Copa e fez uma defesa - 7;


Zé Roberto - Pouco tempo para fazer algo de bom - 6;


Ricardinho - Trouxe lentidão para o meio e embolou as jogadas com Zé Roberto e Juninho. Os três não podem jogar juntos - 5;


Parreira - Acertou na escalação dos reservas. Poderia ter colocado Fred ao invés de Zé Roberto no decorrer do jogo. Pelo visto conseguiu entender que o dupla de atacantes não funciona - 7.


Final infeliz


Para equipes que prometiam bastante, a Copa do Mundo foi um fracasso para um trio do Leste da Europa. Croácia, República Checa e Sérvia e Montenegro não justificaram a fama. Aliás, o outro representante da região, a então temida Ucrânia, além de levar uma saraivada espanhola ainda precisou da ajuda da arbitragem para derrotar a Tunísia.


Outra equipe que por enquanto ficou só na promessa foi o México, que não chegou nem perto do belo futebol mostrado nas duas últimas Copas. Sem falar da França, que penou para conseguir uma suada classificação em um grupo que tinha Coréia do Sul e Togo.


Hora da verdade


Alemanha x Suécia, Argentina x México, Itália x Austrália, Suíça x Ucrânia, Inglaterra x Equador, Portugal x Holanda, Brasil x Gana, Espanha x França são os jogos das oitavas de final. Alguns bem interessantes como o duelo entre holandeses e portugueses. Hora de palpitar: Alemanha, Argentina, Itália, Suíça, Inglaterra, Holanda, Brasil e Espanha seguem em frente.


Nota 10


Para as mudanças que Parreira fez para o jogo do Japão.


Nota 0

Antecipadamente, para o provável retorno de alguns dos titulares que andam decepcionando.


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